02/05/2019 às 17h00min - Atualizada em 06/05/2019 às 00h00min

A pecuária de excelência do Brasil conquista criadores internacionais

Comitiva de colombianos sai da Carpa Serrana arrebatada pelo Sindi e pelo Nelore

Assessoria de imprensa
Foto: Divulgação

A Carpa Serrana entrou no mercado internacional há cerca de um ano. Após realizar algumas negociações para a exportação de material genético e ser inserido no consórcio Brazilian Cattle, o criatório passou a ser acessado por empresas especializadas no turismo do agronegócio e por pecuaristas estrangeiros, individualmente. 

Os grupos internacionais, que são levados para conhecer o projeto de cria da Carpa, dividido nas unidades de São Paulo e de Mato Grosso, têm a oportunidade de contemplar a seleção de gado PO, saber mais sobre a oferta de touros melhoradores e matrizes de qualidade, além de conhecer detalhes da produção anual de milhares de bezerros para a categoria comercial.

No último sábado, dia 27 de abril, uma comitiva com 25 integrantes da Colômbia foi recebida pelo gerente de pecuária Luis Otávio Pereira Lima, que apresentou a estrutura do criatório, promoveu um desfile com os melhores animais das raças Nelore e Sindi e explicou os conceitos preconizados pelo criador Eduardo Biagi para o melhoramento genético desses zebuínos, além de falar sobre as atuações do empresário em outras atividades, como as do setor sucroalcooleiro. “É estimulante ver o pessoal de fora chegar com sede de informação sobre o desempenho do zebu brasileiro. A gente percebe que eles são ávidos por conhecimento e, a todo momento, buscam uma aplicação da nossa genética para os sistemas de produção deles. Eu percebi um encantamento com os exemplares Nelore e com os lotes de Sindi que são da criação do Victor Biagi”, diz Pereira Lima.

Os visitantes ficaram impressionados com a qualidade e a uniformidade dos animais expostos. “Particularmente me agrada todo o sistema pecuário do Brasil. É minha primeira vez aqui e estou surpreso com a funcionalidade dos animais e com tudo o que ouvi sobre o trabalho dos criadores brasileiros. Acredito que a América Latina nunca vai passar fome, porque o Brasil tem condições de produzir alimentos para todos. Os pecuaristas de outros países precisam conhecer esse sistema de produção para entender e aprender.  Os brasileiros são nossos professores. É um país a ser seguido!”, disse Juan Santiago Martinez, vice-presidente da Asocebu Colômbia (Associação de Criadores de Zebu).

Juan Pablo Moreno, criador de Gir, Guzerá e Nelore, resumiu o depoimento com elogios: “Excelente! Magnífico!” E foi acompanhado em coro pelo amigo brahmista, o selecionador Andres Perez. “Tanto o Sindi quanto o Nelore são raças extraordinárias. Excelentes! Impressionantes!”. 

A Colômbia tem 27 milhões de cabeças de bovinos. As raças zebuínas começaram a ser criadas em 1913 e, assim como no Brasil, hoje representam a maioria do rebanho. O diretor executivo da Asocebu Colombia, Andres Arenas, comentou as peculiaridades da pecuária nos dois países. “O trabalho dos criadores brasileiros se sobressai pela alta qualidade dos animais e, principalmente, pela ampla utilização de tecnologias de reprodução artificial que aceleram o melhoramento genético. Ainda não conhecemos bem o Sindi na Colômbia, mas ficamos bastante impressionados com a raça e, também, com a genética superior do Nelore da Carpa”, disse o representante da Asocebu.

Em 2018, a Colômbia sediou o Congresso Internacional da Raça Brahman e, em 2019, o calendário prioriza dois grandes eventos, segundo Andrés Arenas. “Neste ano, teremos dois eventos muito importantes na Colômbia. Em julho, a Feira Agro Expo, em Bogotá; depois, o maior encontro das raças zebuínas, que reúne 1.500 cabeças na Feira Nacional de Villavicêncio”, convidou o diretor, indicando o Site www.asocebu.com (http://www.asocebu.com). 

 


Link
Notícias Relacionadas »
Comentários »
Comentar

*Ao utilizar o sistema de comentários você está de acordo com a POLÍTICA DE PRIVACIDADE do site https://jeonline.com.br/.