O Dia Mundial da Saúde e os seus desafios pelo mundo

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O Dia Mundial da Saúde é hoje (07) e, neste mês em especial, é sempre importante que toda a população tenha acesso a informações que envolvam o tema. Aliás, alertar sobre meios de prevenção em casos de doenças também ajuda a reduzir a dificuldade do paciente na luta contra qualquer problema que venha a surgir ao longo da vida.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) tem objetivos para 2019 e, entre eles, está a ampliação do acesso e da cobertura de saúde para atender a 1 bilhão a mais de pessoas na comparação com números mais recentes. A agência da ONU (Organização das Nações Unidas) também quer garantir que 1 bilhão de indivíduos não estejam expostos a emergências de saúde.

Para tirar essas pretensões do papel, a OMS estipulou dez prioridades para este ano. A lista inclui o combate a doenças crônicas não transmissíveis e a importância a atenção primária de saúde.

As doenças crônicas não transmissíveis – como diabetes, câncer e doenças cardiovasculares – são responsáveis por mais de 70% das causas de morte no mundo, equivalente a 41 milhões de falecimentos. Algo que também inclui 15 milhões de pessoas, que morrem com idade entre 30 e 69 anos. Mais de 85% dessas mortes prematuras ocorrem em países de baixa e média renda. É importante ressaltar que o aumento da ocorrência dessas doenças tem sido provocado por cinco fatores de risco: o uso do tabaco, as dietas pouco saudáveis, o uso nocivo do álcool, a inatividade física e a poluição do ar. Todos eles também agravam problemas de saúde mental, que podem se originar desde muito cedo, inclusive aos 14 anos.

Outra prioridade da instituição é tratar da atenção primária de saúde, que é geralmente a primeira relação que as pessoas têm com o seu sistema de saúde e, deve fornecer ao longo da vida, cuidados interligados, acessíveis e baseados na comunidade. Os cuidados de saúde primários podem atender à maioria das necessidades para o bem-estar de uma pessoa no decorrer de sua vida. Apesar da importância desse fator para se alcançar a cobertura universal de saúde, muitos países não possuem instalações de atenção primária de saúde adequadas.

Além das doenças que estatisticamente prosperam no mundo, a OMS reforça que ainda que a pessoa não tenha nenhuma doença, ela precisa sempre estar preocupada em buscar a orientação de profissionais. Para a agência da ONU, ser saudável não significa apenas estar livre de enfermidades, portanto ela reforça que a maneira como organizamos a nossa rotina ou nos comportamos em sociedade tem grande influência em nossa qualidade de vida de maneira ampla.