30/05/2014 às 10h42min - Atualizada em 30/05/2014 às 10h42min

JE questiona prefeitos sobre situação da Saúde Pública na região

A reportagem do Jornal da Economia aproveitou a ocasião da reunião de quatro prefeitos da região na assinatura do Consórcio Intermunicipal de saúde mental para questionar sobre a situação da saúde pública na região. Confira os depoimentos

“Eu vejo um avanço constante. Agora com essa modalidade de consórcios, mais um segmento será mais bem trabalhado. O que eu vejo de mais positivo é a questão da Santa Casa, que é onde as pessoas mais utilizam. Nós estamos lá com uma auditoria para fazer um diagnóstico e determinar quais ações deverão ser desenvolvidas para se solucionar as questões econômicas, administrativas. São três meses aproximadamente para esse diagnóstico. Após isso, teremos de fazer algumas ações. E tudo isso, com certeza se resultará num melhor serviço prestado à população”. Daniel de Oliveira Costa (Prefeito de São Roque)

“A nossa situação não é diferente da maioria dos municípios de todo o Brasil. A saúde pública está um caos. Em Mairiqnue passa-se pelo mesmo problema. Nós não temos um hospital, contamos apenas com um Pronto Atendimento. Temos poucos recursos. Hoje o município passa por um monto financeiramente delicado e a contenção de recursos se faz mais do que necessária. Os repasses de recursos advindos de Fundo de Participação etc, tem sido muito aquém do esperado para esse primeiro quadrimestre do ano de 2014. Isso faz com que a Prefeitura tenha que cortar despesas. A questão da saúde é resolvida com planejamento, na rede básica, e isso nós já estamos nos estruturando, mas nós não conseguimos  esses resultados de imediato. Nós temos hoje um PA muito sobrecarregado, onde o custeio é muito alto. Com a falta de recursos a situação fica pior ainda”. Binho Merguizo (Prefeito de Mairinque)

 “Nós fizemos um trabalho para melhorar muito a saúde pública em Araçariguama, naquilo que é nossa responsabilidade. Eu tenho grandes problemas naquilo que eu dependo da macrorregião, ou seja, naquilo que eu dependo do Estado. Então, em situações de média e alta complexidade temos grandes problemas. Mas naquilo que está dentro da nossa cidade, principalmente no Pronto Atendimento, que é um dos melhores da região. Só que isso me trouxe um grande problema, pois eu atendo cerca de nove mil pessoas por mês, ou seja, praticamente duas cidades de Araçariguama. Na questão ambulatorial eu tenho o mesmo problema que muitas outras cidades, eu tenho 17 especialidades que funcionam bem, mas eu tenho que fazer mutirão para tirar o espaço da agenda. Eu tenho um grande convênio, que é o São Cristovão, que tem me ajudado muito na saúde pública, principalmente no PA”. Roque Hoffmann (Prefeito de Araçariguama)

“Não só em Alumínio, a saúde é um problema a ser resolvido. Nós temos uma atenção muito grande à saúde, mas não contamos com um número de profissionais suficientes para atender a todos. Além disso, o custo operacional de saúde é muito elevado. Então existem situações que precisam de um melhor investimento não só do município, mas também do Estado. A saúde é algo que constantemente temos que estar corrigindo e trabalhando em cima”. Paulo Henrique Ribeiro Pimenta (Dir. Adm. da Saúde em Aluminío)


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