Ex-Prefeito de Mairinque nega estar inelegível por 16 anos

O ex-prefeito de Mairinque Dennys Veneri entrou em contato com a redação do Jornal da Economia e contesta a informação de que estaria inelegível por 16 anos. Confira a mensagem enviada por Dennys Veneri ao Jornal da Economia

“Ao Jornal da Economia,

Venho através deste conceituado jornal, solicitar a regularização da matéria vinculada em 30/04/2014 com título ‘Ex­ prefeito de Mairinque está inelegível por 16 anos’, assinada por Felipe Modesto.

O fato em referência me causou surpresa, haja vista que as informações inverídicas, que me parece, foram redigidas e publicadas sem o devido cuidado jurídico, para com o assunto conforme abaixo:

1 ­ A votação da Câmara, até que ocorra os recursos de 1ª instância até ao Supremo Tribunal Federal (transitado e julgado) não deixa ninguém inelegível. Portanto a precipitação de dizer que já esta inelegível, além de publicação falsa, causa danos irreparáveis ao homem público.

2 ­ Afirma categoricamente que quem votou a favor das contas é Helinho Moretto, supostamente meu primo. Também quem informou ao jornal só queria levá-lo ao erro, pois o mesmo não é meu primo.

3 ­ Dizer que minhas contas de 2011 também seriam recusadas pois existe rejeição da mesma ao Tribunal de Contas, é apenas antecipar acontecimentos futuros, onde estas ainda estão em fase de recurso, normal a todos os municípios, mostrando que esta informação só vem a completar o objetivo politiqueiro, de quem informou ao jornal. Obs: Esta também é devido ao repasse maior do duodécimos a câmara.

4 ­ Outra informação é que obtive condenação em 2012 no TJ, novamente condenando me, antecipadamente sem trânsito e julgado dos recursos impetrados no STJ/STF.

5 ­ Outrossim se tudo isto já fosse transitado e julgado, só para título de informação, as penas não são cumulativas, e sim de 8 anos a partir da condenação transitada e julgada em última instância.

O Jornal da Economia entrou em contato comigo, quando informei sobre as situações da rejeição das contas, informando que se tratava apenas de um repasse de 0,44% do duodécimo para a Câmara Municipal de Mairinque, onde foi glosado pelo tribunal o valor recebido da dívida ativa do ano anterior, por este reconhecer que não é receita corrente do ano, esta posição do tribunal de contas do estado de São Paulo está sendo contestada no Supremo Tribunal de Justiça, haja visto que os demais estados  da união, não têm o mesmo entendimento, aprovando as contas, quanto a este assunto portanto devido ao respeito com este jornal, solicito que seja veiculado, na mesma proporção e tamanho, esta resposta e correção das informações anteriormente prestadas. Sem mais esperando contar com vossa preciosa atenção Dennys Veneri ex­prefeito de Mairinque”.

O Jornal da Economia informa que procurou ouvir os dois lados do caso na reportagem e que em momento algum supôs ou especulou as informações contidas na mesma, bem como não tomou nenhum lado na história, mantendo sempre sua total imparcialidade.