O empresário Renato Grembecky Archilla foi condenado a 14 anos de prisão por mandar matar a própria filha, Renata Archilla, no ano de 2001. Ele e foi preso nesta quarta-feira (12) em Votorantim, no interior de São Paulo, pelo caso que ficou conhecido como “ Crime do Papai Noel “, pois na época o atirador contratado se vestiu de Papai Noel para abordar a vítima.
O mandado de prisão foi decretado nesta terça-feira (11) e a prisão foi feita na madrugada desta quarta-feira (12), pela divisão de vigilância e capturas do Decade (Delegacia de Capturas e Delegacias especiais) da Polícia Civil de São Paulo e segundo a Secretaria da Segurança Pública, Archilla deve ser transferido na próxima terça-feira (18) para a capital paulista.
Na época do crime, a mulher lutava na Justiça para ser reconhecida como filha do empresário e ter os direitos garantidos. Segundo a acusação, Renato e o pai dele, Nicolau Archilla Galan, que também foi acusado pelo mesmo crime, mas morreu um ano antes do júri, contrataram o policial militar José Benedito da Silva para executá-la.
O atirador contratado era um PM que colocou a roupa de papai noel e abordou Renata em um semáforo de trânsito no Morumbi, na Zona Sul da capital. Ela foi atingida três vezes, mas sobreviveu, já o policial foi reconhecido e, em 2006, foi condenado a 13 anos e 4 meses de prisão, e expulso da corporação.
O empresário pegou 10 anos, 10 meses e 20 dias de prisão em fevereiro na primeira instância por arquitetar o homicídio.
Após o júri do pai, Renata disse que a sentença "tirou um peso" de suas costas. "O que vai ficar marcado é que o mandante do crime foi condenado”, afirmou. ” É difícil saber que seu pai e sua mãe namoraram dois anos, decidiram ter um filho e com 22 anos meu pai me manda me matar."