11/04/2014 às 10h41min - Atualizada em 14/04/2014 às 10h41min

São Roque faz operação emergencial para evitar epidemia de dengue

Casos confirmados subiram de 10 para 35 em uma semana

Em reunião com o prefeito de São Roque, Daniel de Oliveira Costa, o diretor de Saúde do Município, Sandro Rizzi, comunicou-lhe que, numa progressão geométrica, a cidade pode enfrentar uma epidemia de dengue já a partir da semana que vem. Imediatamente, Daniel determinou que uma operação emergencial fosse montada para tentar evitar que a epidemia ocorra. “Temos que lançar mão de todas as ferramentas de que pudermos dispor para evitar esse problema”, afirma o prefeito.

Conforme Rizzi, até a última quinta-feira, 10, a cidade tinha 35 casos de dengue, sendo 12 importados e 23 autóctenes, havendo ainda outros 12 em análise. O diretor explica que, para uma cidade do porte de São Roque, quando se atinge cinquenta casos já se caracteriza, do ponto de vista técnico, o que é considerada uma fase de alerta de epidemia de dengue, daí sua preocupação em mostrar ao prefeito, em reunião que contava com a participação dos demais diretores e assessores, a situação e solicitar que fossem mobilizados recursos para realizar ações preventivas imediatas.

Na própria reunião, com a orientação do prefeito, alguns setores já disponibilizaram pessoal para auxiliar nos trabalhos. Essas pessoas serão treinadas pelo setor de Zoonoses e atuarão no campo, auxiliando nas ações junto à população.

Na sexta-feira, 11, será realizado um mutirão nas ruas José Bonifácio, 16 de Agosto e Santa Cruz, áreas de maior incidência do foco do mosquito transmissor da dengue, com três equipes, duas da Prefeitura e uma da Sucen.

Nesses locais serão feitos o bloqueio e a nebulização, com visitas domiciliares para identificação de focos do mosquito. Outras ações serão realizadas nas semanas seguintes.

Colaboração da população:

O prefeito Daniel de Oliveira Costa enfatiza a importância da colaboração dos são-roquenses para evitar a proliferação de casos de dengue na cidade. Infelizmente, diz, ele, as pessoas não se habituaram a realizar buscas, em suas casas, para identificação e eliminação de possíveis locais de reprodução do mosquito, e outras que nem permitem a entrada dos agentes de Saúde para isso. “É preciso que todos colaborem para o bem da população em geral. Uma epidemia pode trazer transtornos para muita gente e ter consequências muito ruins para o Município como um todo”.


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