Posto de Atendimento ao Trabalhador de São Roque disponibiliza mais de 130 vagas

O Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT) de São Roque tem vagas para 137 vagas divididos em 37 cargos. Há oportunidades para todos os níveis de escolaridades.  Mesmo assim, muitas vagas demoram a serem preenchidas devido À falta de mão de obra qualificada ou muitas exigências dos candidatos.
Para Camila Vaz, coordenadora técnica do PAT São Roque, o maior problema é encontrar profissionais para a área de Serviços, como recepcionistas, garçons, etc. “É a área com maior demanda, responsável por cerca de 38% dos empregos formais em São Roque. Mas muitos não querem por ter que trabalhar em fins de semana, feriados ou fazer horários diferenciados”, conta. 
Para conseguir preencher as vagas, algumas empresas diminuem as exigências. Outra estratégia que tem sido utilizada é programa de estágio. “O adolescente sai despreparado do ensino médio mas, com o estágio, a empresa consegue capacitar o jovem para o mercado”, conta.

Baixa escolaridade também é um impasse na hora dos candidatos serem contratados. “Muitos pretendentes às vagas têm experiência, mas não tem o mínimo de escolaridade exigida”.  Segundo Camila, muitas empresas buscam o selo ISO e, uma das exigências para conseguirem, é justamente a escolaridades dos funcionários. “Com isso, cargos como auxiliar de limpeza, por exemplo, acaba exigindo, no mínimo, o ensino médio completo”.

Para se candidatar a uma das vagas disponíveis no PAT, o candidato deve comparecer na sede, localizada à rua Marechal Deodoro da Fonseca, 193, Centro, de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h. É necessário levar documentos como carteira de trabalho, RG, CPF e Cartão Cidadão (ou número do PIS).

Ipea
De acordo com pesquisa divulgada pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) durante esta semana, o número de jovens entre 15 e 29 anos que não trabalham nem estudam aumentou em 708 mil, atingindo a marca de 8,8 milhões em 2010. Sendo que, nesta última pesquisa, os homens aumentaram em 1,1 milhões de pessoas em comparação ao ano 2000, enquanto as mulheres diminuíram em 398 mil. Porém, elas continuam sendo a maioria no número de jovens que não trabalham e não estudam.