03/08/2018 às 09h27min - Atualizada em 03/08/2018 às 09h27min

Entrada dos Carros de Lenha acontece neste domingo

- Foto: Arquivo JE
- Foto: Arquivo JE

A Tradicional Entrada dos Carros de Lenha acontece em São Roque neste domingo (05), o evento representa a abertura oficial das Festas de Agosto 2018.  O desfile está previsto para iniciar às 11h e neste Ano Nacional dos Leigos terá como tema “Os Caminhos de São Roque – O Andarilho do Amor”, onde momentos da vida do nosso querido Padroeiro serão apresentados por meio de encenações, cenários e danças.

“Concluindo o Desfile, os Festeirinhos serão apresentados em um carro denominado “O Brasil que queremos: Eu sou o Brasil Ético”. Assim como São Roque manifestou-se contra os abusos políticos que a Igreja vinha sofrendo e decidiu rezar pela sua Pátria e por uma Igreja dividida, assim também nós podemos ser protagonistas diante do momento que o Brasil está vivendo. O Santuário Nacional de Aparecida nos convida a participar da Campanha “Eu sou o Brasil Ético”, em vista de um Brasil diferente! Vamos mudar o nosso país!”, informou a paróquia de São Roque.

Confira abaixo um texto que fala sobre o tema das festas deste ano

Os Caminhos de São Roque – O Andarilho do Amor

O nosso Santo Padroeiro nasceu em 1293, na cidade de Montpellier. Seus pais se chamavam João e Libéria. Logo ao nascer, notou-se em seu peito o sinal de uma cruz, que seria o selo de uma vida dedicada aos pobres e vítimas da peste.

De família nobre, Roque renunciou a tudo pela causa do Reino de Deus, entregando o direito de sucessão ao Governo para o seu tio Guilherme Della Croche e distribuindo sua herança aos pobres.

Pelos caminhos da Itália, em peregrinação para Roma, Roque se deparou com muitas pessoas vítimas da peste, a ponto de contagiar a si próprio, porque se debruçava sobre as mesmas para fazer o sinal da cruz, abençoar e curar.

No caminho de volta, já doente, escondeu-se em um bosque de propriedade do sr. Gotardo, onde um cão amigo lhe trazia o pão para se alimentar. Muito debilitado, Roque retornou à cidade natal, sendo preso por ordem do seu tio, que o considerava um espião, mas, na realidade, temia perder o cargo de Governador.

Após cinco anos como prisioneiro, nas mais sofridas condições, Roque, então reconhecido, na presença de um sacerdote, recebeu a Unção dos Enfermos e o pão da Eucaristia. Ao mesmo tempo, luzes misteriosas iluminavam a cela.

Tão logo circulou a notícia de sua morte, em 16 de agosto de 1327, o povo o aclamou como Santo e sua devoção se espalhou pelo mundo, inclusive neste pedaço de terra, onde uma invocação passa de geração para geração: “Roque Santo de Deus herdeiro, sede para sempre nosso Padroeiro”.

Texto: Jamil Assad Salim
Coordenação e Execução: Zé do Nino, Ester Maria Vecchioli do Prado e Joberto Alves


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