25/05/2018 às 09h37min - Atualizada em 25/05/2018 às 09h37min

Greve dos caminhoneiros continua em todo Brasil

Nem todas as entidades lideres do movimento aceitaram as propostas do governo

 

Apesar dos ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Eduardo Guardia (Fazenda), Carlos Marun (Secretaria de Governo) e Valter Casemiro (Transportes) terem anunciado ter chegado a um acordo com representantes dos caminhoneiros, na noite de quinta-feira, as paralisações dos motoristas continuam em todo o Brasil.
A questão é que, apesar do acordo ter sido assinado por algumas entidades representativas, como a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), outros movimentos igualmente expressivos, como a Associação Brasileira de Caminhoneiros (Abcam) e a União Nacional dos Caminhoneiros (Unicam) rejeitaram a proposta.

As principais promessas do governo para os caminhoneiros foram:

zerar a alíquota de um dos impostos cobrados sobre o óleo diesel, a Cide; manter a redução no preço do diesel anunciada pela Petrobras nos próximos 30 dias (a companhia petroleira já tinha prometido 15 dias de redução); assegurar que os preços do óleo só sejam reajustados de 30 em 30 dias; reeditar periodicamente uma tabela de referência (sem força de lei) para os preços dos fretes. Manter a redução no preço do diesel por 30 dias custará ao governo R$ 4,9 bilhões até o fim de 2018 --a Petrobras será compensada pelas perdas. Entretanto a principal demanda dos trabalhadores ficou de fora das propostas: a isenção do PIS / Cofins sobre o óleo diesel.

Deste modo a paralisação segue em todo o país, afetando não apenas o combustível, mas também se alastrando para outros setores, como educação (cancelamento de aulas), transporte (ônibus com frotas reduzidas) e alimentícios (determinados artigos escassos nos comércios).

 


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