04/05/2018 às 14h55min - Atualizada em 04/05/2018 às 14h55min

Síndrome mão-pé-boca: saiba identificar a doença

Enfermidade, também conhecida como doença mão-pé-boca, atinge principalmente crianças com menos de cinco anos

Caso da síndrome mão-pé-boca foi encontrado em crianças de São Roque. Em Alumínio a única creche da cidade suspendeu as aulas, depois que 19 crianças apresentaram sintomas da doença, que é altamente contagiosa e comum entre os pequenos.

A enfermidade, também conhecida como doença mão-pé-boca, é causada pelo vírus do grupo coxsackie e apesar de poder acometer adultos, o contagio atinge principalmente crianças com menos de cinco anos. Os principais sintomas são: febre, dor de garganta, dificuldade para engolir, muita salivação, vômito, mal-estar, diarreia, falta de apetite, dor de cabeça e principalmente o aparecimento de manchas ou bolhas vermelhas nas mãos e nos pés e aftas na boca,  fato que dá nome a síndrome.

É muito importante cuidar da alimentação das crianças que não conseguem mastigar por causa das dores por causa das  aftas na boca e a melhor saída são as papinhas, frutas moles e muita hidratação com água e sucos para evitar a desidratação.

O aparecimento da doença em si não é necessariamente preocupante, tomando os devidos cuidados, já que apesar dela poder apresentar complicações, o tratamento desta enfermidade é relativamente simples, a base de antitérmicos, anti-inflamatórios e cuidados para manter o paciente hidratado. 

Entretanto devido ao alto nível de contágio do vírus é prudente ficar alerta aos sintomas e procurar o médico caso haja suspeita.
 
O diagnóstico da doença deve ser feito  através de um clínico geral ou um pediatra, porém alguns profissionais podem se enganar sobre a doença, confundindo-a com uma simples estomatite, herpangina ou alguma outra doença viral, indicando um tratamento equivocado. Pelo menos uma criança de São Roque que contraiu a doença não teve a enfermidade reconhecida por um médico da cidade, sendo  diagnosticada com o vírus  após uma consulta na cidade de Sorocaba mesmo apresentando já todos os sintomas.

Um diagnóstico errado pode ser perigoso não apenas por acarretar um tratamento que não corresponde a doença, mas principalmente por expor a criança aos colegas na escola, já que a síndrome mão-pé-boca é extremamente contagiosa. “A transmissão da doença ocorre através da tosse, espirros e saliva e do contato direto com bolhas que tenham estourado ou fezes infectadas, principalmente durante os primeiros sete dias da doença, porém mesmo após a recuperação, o vírus ainda pode ser transmitido através das fezes durante cerca de quatro semanas.  Além disso, o vírus pode ser transmitido através de objetos ou alimentos contaminados. Por isso, é importante lavar os alimentos antes do consumo, trocar a fralda do bebê com luva e depois lavar bem as mãos após usar o banheiro”, informa a Pediatra Drª. Beatriz Beltrame, através do portal Tua Saúde.

É importante que os pais não entrem em pânico por conta de uma eventual doença, mas sim que fiquem atentos aos sintomas e busquem atendimento médico quando necessário, mantendo a criança em casa durante o tratamento, para que não contagie os colegas e avise a escola em que seu filho estuda.

Recomendações 

Ainda não existe vacina contra a doença mão-pé-boca. Em geral, como ocorre com outras infecções por vírus, ela regride espontaneamente depois de alguns dias. 

* Nem sempre a infecção pelo vírus Coxsackie provoca todos os sintomas clássicos da síndrome.  Há casos em que surgem lesões parecidas com aftas na boca ou as erupções cutâneas; em outros, a febre e a dor de garganta são os sintomas predominantes. Fique atento, portanto;

* Alimentos pastosos, como purês e mingaus, assim como gelatina e sorvete, são mais fáceis de engolir; já os alimentos ácidos, muito quentes e condimentados são mais difíceis;

* Bebidas geladas, como sucos naturais, chás e água são indispensáveis para manter a boa hidratação do organismo, uma vez que podem ser ingeridos em pequenos goles;

* Crianças devem ficar em casa, em repouso, enquanto durar a infecção;


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