Uma dona de casa moradora de São Roque ficou cerca de oito meses com um cateter preso ao corpo. Jéssica Galdino Domingues, de 27 anos precisou passar por um procedimento para facilitar a saída de cálculos renais, tratamento que começou em 2016, quando ficou internada por seis dias no Conjunto Hospitalar de Sorocaba (SP).
Em julho de 2017 ela realizou a troca de um cateter por outro, que ficou em seu corpo até ser retirado neste sábado, dia 14 de abril, no Ambulatório Médico de Especialidades (AME) de Salto (SP).
Ter um corpo estranho durante tanto tempo exposto em seu corpo pode trazer diversos riscos a saúde de um paciente, por isso o tempo médio para a retirada do cateter que foi implantado em Jéssica varia entre 14 e 21 dias. "É um corpo estranho e provoca reações no organismo. Se ficar muito tempo, pode ter infecções", afirmou o nefrologista Francisco Antônio Fernandes, ao portal G1, em matéria sobre o caso.
E foi exatamente isto que ocorreu com a moradora do bairro Campininha, que passou a sentir fortes dores causadas pelo aparelho, que calcificou em seu corpo e precisou ser retirado através de uma cirurgia. "Estou bem melhor. Daqui alguns dias preciso só voltar para retirar os pontos", afirmou.
