As locomotivas Marias Fumaça voltarão em breve para São Roque, hoje estão alocados na Estação Ferroviária de Mairinque, porém a administração pública são-roquense já tem planos para trazer os veículos de volta a cidade. A ideia é movimentar o turismo e preparar a implantação do Projeto Trêm Turístico, que levará visitantes para uma viagem de trem pela região. A expectativa da prefeitura é de que as locomotivas já estejam na cidade em aproximadamente dois meses.
Segundo o Prefeito Cláudio Góes, devido a situação precária das linhas entre São Roque e Mairinque, os veículos terão que ser trazidos por meio de transporte rodoviário, processo que já teve início com a abertura de um processo licitatório para determinar a empresa que realizará os transportes.
Trazer as locomotivas e vagões para a cidade ajudará no processo de manutenção e cuidado dos equipamentos, já que ao estarem alocados na estação ferroviária de Mairinque, os vagões estão em um local tomado pela mata e que torna difícil o acesso aos mesmos.
“Vamos coloca-los na Estação Ferroviária de São Roque e iniciar um trabalho de manutenção e uma pequena exploração turística, para que a cidade comece a se adaptar com a presença do trem e as suas possibilidades”, afirmou o prefeito.
Um dos maiores inconvenientes para a implantação do projeto Trem Turístico na cidade é exatamente a situação das linhas férreas de São Roque e região. A prefeitura municipal afirma que continua discutindo a entrega das linhas por parte da CPTM – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, que ainda exige que a empresa RUMO, (antiga detentora dos direitos de utilização das linhas), entregue a malha ferroviária entre Mairinque a São João Novo em condições de uso, ou pelo menos entregar as linhas entre as estações ferroviárias de São Roque e Mairinque em condições.
“O trecho está parado e em alguns lugares nem mesmo existe mais, apresentando diversos problemas. Mas nossa exigência é que, pelo menos neste primeiro momento, a malha entre São Roque e Mairinque seja entregue em boas condições para que consigamos começar a por em prática o projeto”, esclarece Góes.