19/02/2014 às 15h34min - Atualizada em 19/02/2014 às 15h34min

Vereadores questionam o fechamento de escola no Marmeleiro em sessão da Câmara

Entre os requerimentos aprovados durante a sessão estava o de número 40, no qual os vereadores pediam informações sobre a paralisação da escola “Rosa Bassi Dias”

No início da 3ª Sessão Ordinária de 2014 foram votados os pareceres contrários da Comissão Permanente de Constituição, Justiça. Entre os projetos barrados estavam dois de autoria dos vereadores Etelvino Nogueira e Israel Francisco de Oliveira que pretendiam instituir a tarde de lazer nos bairros do Carmo, do Saboó e no Distrito de Maylasky. “A nossa intenção é a de levar uma atividade a mais para as famílias da região”, disse o vereador Etelvino. No caso desses projetos, os pareceres contrários foram aprovados.

Entre os pareceres que foram rejeitados estão o do projeto 173-L, de autoria do vereador Rafael Marreiro e que dispõe sobre a obrigatoriedade da apresentação de documento de identificação na venda de bebidas alcoólicas em estabelecimentos comerciais de São Roque. Sobre o assunto, o vereador Toco afirmou que “é preciso fazer essa lei funcionar também nas Festas de Agosto, que é a época em que mais podemos ver crianças e adolescentes consumindo bebidas alcoólicas”. 

Mais um parecer rejeitado foi ao do projeto de lei de autoria do vereador Zé Camargo e que altera a carga horária de servidores municipais que ocupam os cargos de Técnico de Enfermagem e Auxiliar de Enfermagem. 

Entre os requerimentos aprovados durante a sessão estava o de número 40, no qual os vereadores pediam informações sobre a paralisação da escola “Rosa Bassi Dias”, no bairro Marmeleiro, como relatado na última edição do Jornal da Economia. Em seu espaço na tribuna, o vereador Israel Francisco de Oliveira, conhecido como Toco, discutiu sobre o assunto. “Através de uma demarcação feita recentemente, a área foi passada ao município de São Roque. A conseqüência disso foi a escola parar de funcionar. As crianças precisam ir para outro local, onde já não há mais vagas disponíveis. O curioso é que na região existe uma rua que, de acordo com a demarcação, pertence a São Roque, mas a coleta de lixo é feita pela cidade de Mairinque. Espero que se faça uma parceria entre as prefeituras para que essa escola possa voltar às atividades. O povo está sofrendo com isso. A escola funcionava quando estava sob os cuidados de Mairinque e agora fechou”, afirma.

Dois projetos foram aprovados na sessão ordinária desta semana. O primeiro, de autoria dos vereadores Toco e Donizete de Moraes, declara de utilidade pública a Loja Maçônica Colunas de São Roque. O segundo, de autoria do vereador Maurinho Góes, dispõe sobre a isenção de taxa de publicidade em placas de sinalização dos Roteiros Turísticos Oficiais de São Roque. Não houve discussão sobre ambos os projetos.

Sessões Extras

Após a sessão ordinária, houve a realização duas sessões extraordinárias para discutir e votar os projetos 10/E e 11/E, de autoria do Poder Executivo do município. Ambos foram aprovados por unanimidade. O primeiro abre crédito suplementar no valor de R$962 mil destinados a serviços de revitalização e infra-estrutura na Avenida Bandeirantes, no Centro de São Roque. O segundo também prevê a abertura de crédito suplementar, agora no valor de R$1,8mi destinados à infra-estrutura e construção de rede de esgoto no “Largo dos Patos”, no bairro Paisagem Colonial. “São Roque vai entrar para a história como um dos piores projetos de arquitetura habitacional. Aquilo que está lá é uma falta de respeito pela população que necessita”, afirmou o vereador Guto Issa.

Sobre o assunto, o vereador Etelvino Nogueira se manifestou: “Este é um problema que vem se arrastando. Também não estou de acordo com a arquitetura do local. Neste momento estamos abrindo crédito suplementar quando a prefeitura está com excesso de arrecadação. Por que no meio do ano passado não se mandou um projeto para licitar e acelerar as obras?”.

“Eu fiz vários requerimentos no passado sobre essas casas e que não foram atendidos. Se a oposição afirma que agora é preciso olhar tudo com muita atenção, é porque algo estava sendo escondido. É muito triste ver a forma como isso é lidado. Fica fácil fazer algo de errado no passado e agora culpar o governo atual”, disse o vereador Rodrigo Nunes.

“A necessidade dessas pessoas é enorme. Espero que venha logo um projeto para que as obras sejam terminadas o mais rápido possível”, afirmou o vereador Toco.


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