Pe. João Batista Libanio morre na cidade de Curitiba no Paraná

Faleceu na manhã de 30 de janeiro, em Curitiba (PR), o Pe. João Batista Libanio. O jesuíta que completaria 82 anos, no dia 19 de fevereiro, foi vítima de um infarto. Pe. Libanio estava na cidade orientando um retiro para professores. Respeitado no mundo acadêmico e na própria imprensa, o jesuíta era licenciado em Teologia pela Hochschule Sankt Georgen, em Frankfurt (Alemanha) e doutor pela Universidade Gregoriana (PUG), em Roma (Itália). A pesquisa teológica e o magistério sempre receberam atenção especial de Pe. Libanio. Foi professor de teologia na PUC-Rio (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro), na PUC Minas (Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais) e da Unisinos (Universidade do Vale dos Sinos, no Rio Grande do Sul). Atualmente, atuava como professor da FAJE (Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia), em Belo Horizonte (MG). Pe. Libânio foi autor de centenas de artigos em revistas nacionais e estrangeiras. Escreveu mais de 100 livros, entre os de autoria própria e os em colaboração – muitas dessas obras foram editadas em outras línguas. É ainda internacionalmente reconhecido como um dos teólogos da Teologia da Libertação, que surgiu, mais fortemente, na América Latina, na década de 1960, e que ganhou adeptos principalmente nas Comunidades de Base. Pe. Libanio era tão admirado por seu trabalho que um grupo de amigos e admiradores, mantém um site sobre o jesuíta. Com artigos científicos e de jornais, homilias, reflexões sobre o Concílio Vaticano II, vídeos, livros, dentre outros materiais, o site www.jblibanio.com.br reúne importantes materiais do teólogo. Em sua página pessoal no Facebook, o Pe. Francys Silvestrini Adão, sócio do provincialado do Brasil, falou sobre a importância do Pe. Libânio para a Companhia de Jesus e para toda a sociedade. “Rezemos a Deus, agradecendo o bem que Ele fez a seu povo através da vida e da missão do Pe. Libânio, que era um grande teólogo, formador, pastoralista, evangelizador das Juventudes. Que Deus o acolha, com alegria, em seu Reino!”.