03/11/2015 às 14h20min - Atualizada em 03/11/2015 às 14h20min

Médico é agredido por paciente em Mairinque

Da Redação: Gabriele Pinho - Foto: Reprodução/TV TEM
Da Redação: Gabriele Pinho - Foto: Reprodução/TV TEM

Na última segunda-feira, dia 02, um médico foi agredido por um paciente no hospital de Mairinque. Segundo o boletim de ocorrência, a vítima informou à Polícia Civil, que o suspeito ficou irritado depois que o profissional negou dar um atestado médico.

De acordo com a polícia, o médico estava de plantão no pronto-atendimento do hospital, quando o paciente ficou nervoso durante a consulta e agrediu o profissional.

Segundo informações do portal G1, a vítima passou por exames de delito, já que levou vários socos e ficou com hematomas pelo corpo.

O caso foi registrado como lesão corporal dolosa e, se condenado, o agressor pode pegar de três meses a um ano de prisão ou ser obrigado a cumprir pena alternativa.

O Prefeito de Mairinque, Binho Merguizo, se manifestou sobre o caso através das redes sociais. Confira o depoimento do governante:

“Nesta manhã, no Pronto Atendimento de nossa cidade um cidadão após ser atendido pelo médico e ter seu pedido de atestado recusado, fechou a porta do consultório e agrediu fisicamente o profissional com socos e pontapés. A polícia compareceu rapidamente ao local e deteve o agressor.
Está se tornando rotina ouvirmos relatos como este, em unidades de saúde brasileiras. Os médicos se recusam a fornecer atestado quando o paciente não apresenta um quadro clínico que justifique o documento. Algumas pessoas mal intencionadas, procuram o Pronto Atendimento para justificar a falta ao trabalho achando que o médico é obrigado a fornecer atestados. Quem age dessa forma, atrasa o atendimento daqueles que realmente aguardam o médico e ainda lesam o empregador.
Esse irresponsável, além de ferir o médico, agrediu todos os cidadãos mairinquenses, prejudicando o atendimento, uma vez que o referido profissional teve que interromper seu trabalho. Seus colegas, enfermeiros e recepcionistas, também se sentem inseguros, diante do desrespeito ao próximo em defesa do "meu direito" e "não faz mais que a obrigação". 
Deixo aqui a minha solidariedade a todos os profissionais de saúde do Pronto Atendimento, neste momento em que sofreram agressão corporal e verbal. Daremos a todos o suporte necessário para que esse trauma psicológico e físico seja superado da melhor forma. Contem comigo!”

 


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