14/08/2015 às 09h52min - Atualizada em 14/08/2015 às 09h52min

Para sempre a Terra do Vinho

Da Redação: Rafael Barbosa/Alan Vianni - Fotos: Divulgação
Da Redação: Rafael Barbosa/Alan Vianni - Fotos: Divulgação

“São Roque, Terra do Vinho”; esta é uma frase que todo são-roquense se acostumou a ouvir. Ela não veio por acaso, afinal no passado a produção de vinhos na cidade era extensa, com aproximadamente 132 vinícolas que além de produzirem suas bebidas também plantavam suas próprias uvas. O tempo passou e o número de vinícolas diminuiu, porém São Roque ainda mantém sua imagem. De acordo com Alex Sandro Santiago de Moraes, gerente da Vinícola XV de Novembro, as vinícolas que restaram se reestruturaram para atender a demanda da cidade e sua produção hoje já é grande o suficiente para atender São Roque e levar o produto para além das fronteiras do município.

A parceria com outros estados foi um fator primordial para manter a boa fama da cidade que não tem mais plantações de uva e traz a matéria base de fora. O investimento também cresceu principalmente por conta dos turistas, que continuam vindo à São Roque e vendo a cidade como uma referencia na produção de bons vinhos e um ponto de referencia em novidades no ramo. “Todos os anos as pessoas querem um novo tipo de produto, provar um vinho com um sabor que ainda não conhecem e isso nos impulsiona a sempre buscar inovar e trazer mais novidades”, afirma Alex.

Uma busca que segundo o gerente da XV de Novembro, que atua em São Roque desde 1958, impulsiona as vinícolas a sempre buscarem novidades. “Quando comecei no ramo dos vinhos os estabelecimentos trabalharam apenas com cinco tipos de vinhos. No nosso caso, hoje trabalhamos com quase 30 tipos de vinhos diferenciados”.

Segundo Alvi Sabbatini, que hoje gerencia os Vinhos Sabbatini, a qualidade do vinho são-roquense também é um dos fatores que atraem o turista para a cidade, uma tradição que ainda é mantida pelas vinícolas de São Roque. “O vinho que as pessoas encontram nas prateleiras é o vinho que tomamos em nossa mesa. Um vinho bom e que vai fazer a pessoa se lembrar de São Roque”, afirma. O gerente dos Vinhos Sabbatini, que já existe há 64 anos no ramo de vinhos de mesa, fala que é por conta da qualidade que hoje as pessoas se lembram do vinho de São Roque, que ainda faz jus a sua fama.

O Jornal da Economia esteve na Estrada do Vinho entrevistando os turistas que frequentam o local e muitos ficaram surpresos com o local cheio de natureza e opções de diversão.

“A gente sai de São Paulo em busca de paz nos finais de semana, e minha irmã que já tinha vindo para São Roque, me indicou a Estrada do Vinho, vim com meus filhos, um de 07 anos e outro de 11 anos e eles estão se divertindo muito com os animais e parquinhos que tem nos restaurantes”, comenta a professora Fernanda Cabral.

Já o comerciante João Guilherme de 37 anos, disse a nossa redação que faz uma visita por mês a Estrada do Vinho. “Olha, toda vez que tenho a oportunidade de vir pra cá e sair do stress da cidade eu venho, e outra, o vinho daqui é uma delícia, sempre que vou embora levo um garrafão de 5 litros para meu pai”, finaliza com uma gargalhada.


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