17/11/2017 às 14h24min - Atualizada em 17/11/2017 às 14h24min

Laudo de exumação de bebê Eloah é inconclusivo

Laudo não inviabiliza as investigações sobre o caso, entretanto o resultado inconclusivo inviabiliza a utilização dos seus resultados como evidencias

Da Redação: Rafael Barbosa - Foto: reprodução / internet
Da Redação: Rafael Barbosa - Foto: reprodução / internet

O resultado do laudo realizado após a exumação do corpo do bebê Eloah Cristine da Silva, bebê que morreu três horas após o seu nascimento na Santa Casa de São Roque, em agosto deste ano, foi inconclusivo segundo informações da Polícia Civil de São Roque. O corpo da criança foi exumado em agosto, aproximadamente um mês após a sua morte, e segundo as autoridades, o procedimento se fazia necessário pois nenhum exame específico foi feito em Eloah após sua morte, visto que ela foi sepultada pouco tempo depois de seu falecimento.

Entretanto o resultado do exame necroscópico foi caracterizado como “prejudicado” já que os responsáveis pela avaliação não conseguiram identificar uma lesão ou fratura nos ossos do bebê. De acordo com as autoridades, o laudo não inviabiliza as investigações sobre o caso, entretanto um laudo inconclusivo inviabiliza a utilização dos seus resultados como evidencias para o caso.

Segundo o boletim de ocorrência registrado sobre o caso, a mãe da criança, Roseli Pereira da Silva (de 43 anos), teria dado entrada no hospital na noite do dia 18 de agosto com fortes dores e, apesar de ter sido liberada pelos médicos para voltar a sua casa, permaneceu no hospital até a troca de turnos devido ao seu quadro, quando outro médico realizou um procedimento de parto normal. O problema é que a família já havia requisitado um parto por cesárea sob recomendação médica do profissional que atendeu a mãe durante toda a gravidez, já que o quadro havia sido caracterizada como uma gravidez de risco.

Durante o procedimento, foi utilizado um fórceps e após o nascimento, o médico informou a família que a menina havia sofrido uma lesão no pescoço. Eloah morreu três horas após o seu nascimento, no dia 19 de agosto. 

A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar o caso e além da exumação do corpo do bebê, ouviu os médicos responsáveis pelo atendimento de Roseli, bem como familiares da mãe. O inquérito segue para sua fase de conclusão e deve ser finalizado em breve.

Na ocasião o médico responsável pelo parto de Eloah foi demitido e o hospital também abriu uma sindicância para apurar o caso.


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