24/04/2017 às 14h10min - Atualizada em 24/04/2017 às 14h10min

Advogado são-roquense foi torturado por oito horas antes de ser queimado vivo

Da Redação: Rafael Barbosa - Foto: diversas
Da Redação: Rafael Barbosa - Foto: diversas

O advogado são-roquense Dr. Wanderval Borges teria sido brutalmente espancado por horas antes de ter o corpo queimado dentro do próprio carro, em um crime que chocou Carapicuíba, no final de março. Após a morte de Wanderval, a Polícia Civil passou a investigar o crime e prendeu recentemente dois maiores e seis menores que estariam envolvidos no caso.

As primeiras informações divulgadas sobre o caso afirmavam que o advogado teria sido sequestrado após sair de uma audiência em Carapicuíba (SP), entretanto as autoridades acreditam que o advogado teria caído em uma armadilha. Uma de suas clientes, a motorista Pauliceia Scarcelli Fernandes, teria pedido para se encontrar com a vítima em sua casa para tratar de assuntos legais, já que a mesma era sua cliente, porém ao chegar na residência o homem foi capturado pela motorista e outras sete pessoas.

Wanderval foi amarrado com fita adesiva e teria sido brutalmente espancadopor cerca de oito horas pelos presentes, incluindo Pauliceia e um homem identificado como Marcelo Vinicius de Souza Vieira. Durante este período, o criminosos obrigaram o homem a fornecer seu cartão e as senhas do banco que usaram para realizarem saques e compras em um mercado e posto de gasolina local. 

 

 Pauliceia Scarcelli Fernandes e Marcelo Vinicius de Souza Vieira foram presos acusados de participarem do crime

Após o  espancamento, o advogado foi colocado em seu carro e levado para uma região erma, no bairro Cidade Ariston, onde os criminosos cobriram o corpo da vítima e do carro com combustível e atearam fogo.

Um casal que passava pelo lugar avistou o automóvel do advogado pegando fogo, enquanto os dois homens entravam no carro branco e deixavam o local. Para o desespero dos dois, momentos depois Wanderval saiu do porta malas do veículo incendiado, pedindo por socorro enquanto seu corpo era consumido pelas chamas.

As testemunhas apagaram o fogo do corpo da vítima e acionaram as autoridades, que resgataram o homem e o levaram ao Hospital das Clínicas de São Paulo, onde foi internado com 95% do corpo queimado, porém advogado não resistiu aos ferimentos e morreu na tarde do dia 30 de março.

Através de imagens de câmeras de vigilância, que traçaram a rota do advogado antes do sequestro e dos registros do cartão de crédito, as autoridades identificaram os suspeitos e prenderam Pauliceia e Marcelo, além de apreenderem os menores. Segundo as autoridades, a polícia ainda busca por um suspeito que teria tido participação no crime e que já foi identificado.  Veja abaixo a reportagem sobre o caso veiculada pelo jornal Brasil Urgente. 


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