10/01/2017 às 13h40min - Atualizada em 10/01/2017 às 13h40min

IPTU: pagar à vista ou parcelado?

Reinaldo Domingos - Foto: Reprodução / Internet
Reinaldo Domingos - Foto: Reprodução / Internet

Os brasileiros que não se planejaram com antecedência tendem a ficar “no sufoco” agora no inicio do ano, com as diversas despesas típicas de janeiro. Por isso é importante se organizar para pagar o IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) à vista ou a prazo, respeitando o padrão de vida atual.

Antes de pensar na forma de pagamento, é preciso conhecer e respeitar a situação financeira em que se encontra atualmente: endividado, equilibrado financeiramente ou investidor. Se for a primeira ou segunda opção, dificilmente conseguirá fazer o pagamento à vista, restando o caminho do parcelamento. 

Lembrando que se deve evitar ao máximo recorrer a empréstimos, limites do cheque especial ou qualquer outra forma de crédito, pois isso apenas levaria mais facilmente ao descontrole financeiro, possivelmente transformando a situação em uma bola de neve, considerando os altíssimos juros cobrados.

Agora, caso a situação financeira esteja mais confortável, sendo investidor, recomendo, sem dúvida nenhuma, que o pagamento seja feito à vista, já que obterá 6% de desconto, em média. Para tanto, é preciso se informar sobre os prazos estabelecidos em sua região. 

Entretanto, muitas pessoas se deixam levar pelo bom desconto e acabam esquecendo que haverá outras contas a serem pagas naquele mesmo mês ou nos próximos, por isso é importante ficar atento aos compromissos futuros. De que adianta conseguir desconto e pagar à vista e não ter dinheiro suficiente para quitar as outras despesas do mês? 

O IPTU, assim como o IPVA e a compra do material escolar, é uma despesa típica de janeiro, portanto é importante que faça parte do planejamento financeiro, evitando o descontrole logo no inicio do ano. Além disso, é válido criar e manter uma reserva financeira para momentos como estes, garantindo maior tranquilidade e segurança.

Reinaldo Domingos é doutor em educação financeira, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira e autor do best-seller Terapia Financeira, do lançamento Diário dos Sonhos e da primeira Coleção Didática de Educação Financeira do Brasil.


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