A indústria brasileira enfrenta desafios. De acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o mês de outubro foi de queda e elevada ociosidade nos parques industriais. Segundo especialistas, nestes momentos a manutenção de equipamentos e a lubrificação industrial devem receber mais atenção para evitar prejuízos futuros.
A escolha dos produtos adequados está entre os desafios de gerentes e operadores de maquinários. Vinicius Pizzani, diretor Técnico da Pizzani Lubrificantes, conta que uma das dúvidas de quem atua no setor está na escolha entre entre o óleo sintético e o semissintético.
“Antes de partir para a decisão é preciso se certificar que o responsável sabe realmente quais as necessidades da máquina e considera o óleo lubrificante um dos seus componentes. Uma lubrificação só poderá ser considerada correta se um ponto de lubrificação recebe o lubrificante certo, no volume adequado e no momento exato”, explica Vinícius.
Confira como se comportam esses dois tipos de lubrificantes industriais:
Óleo sintético
Derivado do petróleo é formado por uma mistura composta por hidrocarbonetos que passam por refinarias para serem purificados e selecionados. Ele colabora para prolongar a vida útil das máquinas industriais e é fundamental para o funcionamento de motores e engrenagens
Isso ocorre porque esse tipo de lubrificante além de proteger, também é responsável pelo resfriamento de componentes. É indicado para motores potentes que trabalham em variações intensas de temperatura e pressão e requerem sempre a mesma viscosidade
Óleo semissintético
Esse tipo de lubrificante é considerado multiviscoso. Ou seja, pode ser usado em qualquer tipo de motor. Como o óleo semissintético é produzido por meio da mistura do óleo mineral com o sintético, ele possui o diferencial de rapidamente adaptar a viscosidade ao funcionamento do motor (e também a qualquer temperatura).
Recomendado para motores potentes com altas rotações
São recomendados, em casos de rotação altas, em motores potentes. Assim como os óleos sintéticos, eles também impedem o atrito e combatem o arrefecimento das peças internas do maquinário. O que preserva também o bom funcionamento dos equipamentos por mais tempo.
O maior diferencial do óleo sintético é não permitir tanta carbonização interna. Além disso, quando você dá partida no motor, ele evita o atrito excessivo entre as peças internas. Isso ocorre mesmo quando a maioria do óleo está no reservatório em repouso.