18/11/2016 às 16h11min - Atualizada em 18/11/2016 às 16h11min

Claudio Góes pode assumir governo com restos a pagar e sem disponibilidade de caixa

Da Redação: Rafael Barbosa - foto: divulgação
Da Redação: Rafael Barbosa - foto: divulgação

Segundo a futura Diretora de Finanças de São Roque, Carla Rogéria Agostinho , indicada para o cargo pelo prefeito eleito Claudio Góes, o atual governo de São Roque deixará a administração pública com “restos a pagar e sem disponibilidade de caixa, descumprindo a lei de responsabilidade fiscal”.

A declaração foi dada ao jornalista Vander Luiz, em entrevista sobre as expectativas para o novo governo. De acordo com a profissional as informações foram passadas a ela pela atual Diretoria de Finanças Ronise Sanchez de Oliveira.

A Lei de Diretrizes orçamentárias, também conhecida como Lei Complementar nº 101, estabelece uma série de normas para a gestão do dinheiro públicas estabelecendo artigos com base na transparência, cumprimento de metas entre receitas e despesas, dentre outros.

Além das despesas exageradas a folha de pagamento da administração são-roquense estaria em 51,47% fora do limite prudencial de (51,30%), segundo Carla. Entretanto segundo a profissional, apesar do desafio ela acredita que a futura gestão poderá reverter esta situação, e realizar uma boa administração.

Segundo a Prefeitura de São Roque, existe a possibilidade de que realmente Cláudio Góes assuma uma prefeitura com restos a pagar e sem disponibilidade de caixa, entretanto a administração são-roquense tem tomado todas as medidas necessárias para evitar esta situação.

O governo municipal tem se queixado das constantes quedas de arrecadação vindos dos Governos Estaduais e Federais, apesar do aumento de arrecadação municipal, entretanto a situação tem se complicado após o termino das eleições de 2016.

Desde o início de novembro o governo são-roquense tem tomado diversas medidas de contenção de despesas, em ações polêmicas como exoneração massiva de funcionários e o rompimento dos convênios com instituições sociais do município. Nossa reportagem também procurou a Prefeitura para falar sobre estes assuntos em outras ocasiões, mas até agora o governo são-roquense tem preferido se manter em silêncio.

Recentemente a situação se agravou ao ponto da suspensão de serviços básicos do município. Em um primeiro momento a CPFL suspendeu o fornecimento de energia de um trecho da cidade por falta de pagamento e posteriormente foi a vez da EPPO responsável pela coleta de lixo suspender suas atividades pelo mesmo motivo. Ambos os serviços foram restabelecidos posteriormente.


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