19/07/2016 às 23h29min - Atualizada em 19/07/2016 às 23h29min

Quando a cirurgia ortognática é a melhor opção?

Da Redação Foto: Divulgação
Da Redação Foto: Divulgação

Por motivos geralmente atribuídos à genética, muitas pessoas desenvolvem assimetrias ortodônticas, e algumas delas são causadas por alterações no crescimento dos ossos do maxilar.

 

Com isso, além de dentes que começam a encavalar depois do nascimento dos dentes permanentes, uma pessoa com problemas no alinhamento da mandíbula podem desenvolver uma série de problemas funcionais, envolvendo a mastigação, a fala, e até o surgimento de dores na face e problemas nas articulações da mandíbula.

 

Não bastassem esses transtornos, quem sofre de crescimento ou posicionamento defeituoso dos ossos maxilares também desenvolve assimetrias estéticas na região, que prejudicam o alinhamento dos dentes e o equilíbrio do sorriso, prejudicando a autoestima e o bem-estar.

 

Felizmente, a cirurgia ortognática é o procedimento capaz de corrigir e reposicionar a estrutura óssea dos terços inferiores da face, melhorando o desempenho e o encaixe da mordida, além de alinhar a mandíbula e o queixo do paciente, resultando em uma melhor qualidade de vida e mudanças estéticas positivas.

 

Vale lembrar que, apesar de complexa, a cirurgia ortognática traz resultados muito previsíveis e satisfatórios, e deve ser conduzida exclusivamente por um time de especialistas no assunto.

 

Quem deve procurar a cirurgia ortognática?

A indicação para o procedimento cirúrgico deve ser realizada por um dentista, após a realização de exames que constatem alguma deformidade óssea na região do queixo, maxilar superior, mandíbula e que podem se estender até algumas partes do nariz e maças do rosto.

 

Por se tratar de uma intervenção definitiva, a cirurgia ortognática será a solução mais viável quando as discrepâncias na mordida e no posicionamento dos ossos não podem ser corrigidas somente com a utilização dos aparelhos ortodônticos convencionais.

 

A cirurgia exige uma etapa preparatória, que além de restaurar a plena saúde bucal do paciente, também pode incluir o uso de aparelho para uma movimentação prévia dos dentes e ossos. Esses progressos podem levar algum tempo e devem ser acompanhados por um ortodontista. Em seguida, o paciente realizará a cirurgia em ambiente hospitalar, com a aplicação de anestesia geral, e normalmente recebe alta 24 horas após o procedimento.

 

Durante o período pós-operatório, o paciente precisa cuidar da dieta e ingerir alimentos pastosos e líquidos até a cicatrização da área.

 

Após a recuperação total, o paciente vai observar não só uma melhora notável em sua mastigação e fala, mas também poderá observar que os ajustes realizados, por mais discretos e leves, vão modificar seu sorriso e seu perfil, equilibrando as linhas inferiores da face de maneira harmoniosa.

 


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