17/06/2016 às 09h27min - Atualizada em 17/06/2016 às 09h27min

Brasil precisa de mais doadores de sangue

Da Redação: Rafael Barbosa - Foto: Reprodução/Internet
Da Redação: Rafael Barbosa - Foto: Reprodução/Internet

Apesar de inúmeras campanhas de conscientização ao longo dos anos, o Brasil ainda precisa aumentar o número de doadores de sangue. Durante o Dia Mundial do Doador de Sangue, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que as doações voluntárias e não remuneradas não são suficientes para suprir o suprimento mundial  de sangue para os pacientes e o Brasil está incluso neste dado. Segundo o órgão, é recomendado que, pelo menos, 3% da população de um país sejam doadores. No Brasil, esse número é de 1,8%.

De acordo com o Ministério da Saúde, 1,8% da população brasileira doam sangue e, desses, mais de 50% são voluntários. Entre 2013 e 2014, houve aumento de 5% na coleta de bolsas de sangue no país, passando de 3,5 milhões para 3,7 milhões. Ainda assim, é preocupação da pasta sensibilizar e fidelizar novos doadores.

Um índice que é sentido em postos de coleta de sangue pelo país, que segue com falta principalmente do sangue O -, que é o mais necessário pois pode ser usado em todo mundo numa situação de emergência. Este tipo de sangue segue em falta no Rio Grande do Sul, em Minas Gerais também. O estoque do O positivo também segue caindo em alguns estados como em Goiás, onde o número de bolsas de sangue do tipo O positivo está 87% abaixo do mínimo necessário. Segundo dados divulgados pelo Hemocentro do Estado de São Paulo, o Pró Sangue, os estoques de O-, O+ e B- estão em estado crítico no estado.

É importante lembrar que a utilização de bolsas de sangue é feito com regularidade. Somente no Instituto do Coração de São Paulo (Incor), são aproximadamente 700 transfusões num mês. “Qualquer paciente que entre no hospital, que vá para um procedimento cirúrgico, nem que não seja emergência, às vezes ele precisa sangue. Doar sangue é um ato que você está salvando vidas e com segurança, porque não tem risco”, explica Roberto Kalil Filho, presidente do Incor em reportagem divulgada no portal G1.

Para lembrar a população da importância da doação de Sangue, em São Paulo, vários lugares ficarão iluminados de vermelho durante o mês, que devido ao Dia Mundial do Doador de Sangue é conhecido como Junho Vermelho.

Pessoas saudáveis entre 16 e 69 anos e que tenham mais de 50 quilos podem doar sangue.

Passo a passo da Doação

São Roque não realiza a coleta de sangue para doação, assim as pessoas que quiserem participar desta campanha devem procurar o hemocentro de Sorocaba, localizado na Avenida Comendador Pereira Inácio 564, no Bairro Lajeado, próximo a rodoviária da cidade. As Doações podem ser feitas de segunda à sábado, das 7h30 às 12h30. Quem necessitar de mais informações pode procurar a Associação Beneficente de Coleta de Sangue (COLSAN) de São Roque, através do telefone 4719-9391.

Toda pessoa que passa por doações de sangue devem seguir uma série de procedimentos simples. Primeiramente o doador deve seguir para um ponto de atendimento, onde informará seus dados e receberá um código que o acompanha durante o processo de doação. A pessoa então fará um exame  para constatar se seu nível de hemoglobina esta "dentro dos parâmetros de normalidade", já que pesoas com anemia não podem doar.

Após uma tiragem clinica, o doador faz uma opção confidencial respondendo SIM ou NÃO à seguinte pergunta: "Você apresenta situação de risco para doenças sexualmente transmissíveis"? Caso a resposta seja afirmativa, o sangue será coletado, mas a bolsa será descartada.

A coleta de sangue é um processo totalmente seguro, sendo utilizada uma agulha estéril, de uso único e descartável, para coletar cerca de 450ml de sangue e amostras para a realização de exames obrigatórios por lei. Após a doação, o paciente recebe uma lanche que deve ser coletado na cantina do posto de coleta.

O sangue doado é testado para hepatite B e C, HIV, HTLV I e II, Chagas e sífilis. Se um destes testes apresentar resultado alterado, o sangue doado não será utilizado para transfusão e o doador será convocado a retornar à Fundação Pró-Sangue para repetição dos exames. Caso ocorra inadequação das amostras, o doador também será convocado a repetir os exames.


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