08/04/2016 às 11h11min - Atualizada em 08/04/2016 às 11h11min

Mutirão da dengue permite visitas a mais de 600 casas por semana em Mairinque

Texto e foto: Assessoria de Imprensa
Texto e foto: Assessoria de Imprensa

A campanha “Todos Juntos Contra o Aedes Aegypti”, promovida pela Secretaria Municipal de Saúde de Mairinque, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde, permite que cerca de seiscentas residências do município sejam visitadas em todos os finais de semana. Em março, foram registradas 3.510 residências vistoriadas e o mutirão, que ocorre aos sábados, deve se estender durante todo o mês de abril.

Nessas visitas os 31 agentes de saúde dão orientações aos moradores para a retirada de possíveis criadouros do mosquito transmissor da dengue, zika vírus e chikungunya. “Os profissionais conhecem a região em que atuam e são capacitados para identificar criadouros e eventuais casos da doença”, explica Dafne Ferreira G. Jorge, diretora do Departamento de Vigilância em Saúde da Prefeitura de Mairinque.

Dafne entende que a campanha “Todos Juntos Contra o Aedes Aegypti” acontece no momento certo, uma vez que a situação da dengue em Mairinque ainda está sob controle. No mês de março a Vigilância já fez 154 notificações e confirmou onze casos da doença, sendo cinco autóctones e seis importados. Outros 47 casos aguardam análise do Instituto Adolfo Lutz.

A complementação salarial dos agentes é feita por meio de repasses de recursos financeiros do Fundo Estadual de Saúde para o Fundo Municipal de Saúde de Mairinque. A Resolução SS-9/2016 da Secretaria de Estado da Saúde estabelece que os valores repassados deverão ser utilizados tão somente no pagamento dos agentes de saúde municipais que trabalharem, aos sábados, na “Campanha todos juntos contra o Aedes aegypti”.

Nas duas últimas terças-feiras, 22 e 29 de março, técnicos do Comitê Intersetorial da Dengue, coordenado pela Secretaria Municipal de Saúde de Mairinque, proferiram palestra na empresa Cargill Agrícola. Também foram realizadas palestras nas escolas municipais, Sarah Mazzeo, em Dona Catarina e Educador Paulo Freire, no Jardim Cruzeiro.

“Estamos com uma proposta de trabalho diversificada e agressiva. Entendemos que a conscientização deve ser intensificada nas residências, locais de trabalho e escolas. Todos precisam saber da importância de se eliminar os criadouros do Aedes aegypti, transmissores da dengue, chikungunya e zika, os três vírus que estão circulando ao mesmo tempo no Brasil, com grande potencial de ameaça à saúde pública”, adverte Dafne Ferreira G. Jorge. 

 


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