Rapel Solidário acontece neste final de semana em Alumínio

As pessoas que curtem esportes radicais, mas não tem encontrado oportunidade para praticar agora terão a chance de praticar o rapel com a simples doação de alimentos não perecíveis. O Rapel Solidário é uma ideia do bombeiro civil e técnico em segurança do trabalho Roger Bartelz que começou como um modo de unir uma das suas paixões com sua vontade de ajudar as instituições carentes da região. “Queria ajudar as instituições de caridade e também trazer o esporte para região, então tive a ideia do projeto e a colocamos em 2015”, comenta.

Só no ano passado o evento contou com duas edições de grande sucesso. O primeiro evento, feito em Alumínio, arrecadou 380 kg de alimentos não perecíveis, que foram encaminhados para a APACE de São Roque, enquanto que  sua segunda edição conseguiu arrecadar 480 kg de alimentos que foram doados para a APAE de Mairinque.

Neste ano a ideia é ajudar novamente as duas instituições e, dependendo do volume arrecadado, colaborar com outras instituições que precisem de apoio.  “Estas pessoas merecem nosso suporte, pois para cuidar de pessoas especiais, você também precisa ser especial”, completa Roger, que pratica rapel há mais de oito anos e já participou de diversas especialidades na área, como resgates aéreos, ao longo dos anos.

Inscrições

A terceira edição do Rapel Solidário deveria acontecer na pedreira de São Roque, entretanto o local teve que ser mudado e acontecerá agora na Ponte Ferreira, na Estrada de Aluminio, no Bairro Briquituba, em Alumínio. As inscrições começaram no dia 18 de janeiro e vão até o dia 19 de março e os interessados podem inscrever-se de diversas maneiras, como contato direto com a organização do evento, através do telefone (11) 99926-4412. O preço para participar é de no mínimo 3 kg de alimentos não perecíveis, embora as pessoas que quiserem colaborar possam doar mais. As pessoas que realizarem a doação ganharão uma pulseira com um código individual para comprovar a inscrição.

Segurança em primeiro lugar

Tendo trabalhado como bombeiro e técnico de segurança do trabalho, Roger sabe que os cuidados com a prática deste esporte são essenciais, principalmente para os novatos na prática.

“Primeiro faremos um simulado no chão, passando todos as orientações necessárias. Quando começarmos o rapel, irei acompanhar toda a decida com cada pessoa e durante todo o processo também teremos um apoio no chão, além do suporte de companheiros pertencentes ao corpo de bombeiros. Estamos tomando todos os cuidados necessários, não apenas por entender os riscos, mas também para demonstrar confiança nas pessoas que queiram praticar o esporte”, completa Roger. 

O Rapel Solidário conta com o apoio da Padaria do Taboão.