Ele foi um dos primeiros meios de registro e de reprodução de sons, e transformou a história da música em todo o mundo. Após os picos de alta e baixa popularidade ao longo das décadas, os LPs estão dando a volta por cima atualmente, até mesmo entre meios mais modernos de consumo de música.
De acordo com um recente levantamento realizado pela RIAA (Recording Industry Association of America), a receita gerada pela venda dos discos de vinil apresentou um crescimento de 52%, movimentando cerca de US$ 220 milhões, assumindo 1/3 das vendas físicas.
O streaming, o já famoso recurso que possibilita a audição de músicas online, continua sendo muito usado. A modalidade gratuita, que é assegurada por anunciantes e publicidade, arrecadou cerca de US$ 163 milhões, registrando alta de 26% durante o primeiro semestre de 2015.
Em contrapartida, as vendas de CDs diminuíram 31%, seguidas pela baixa de US$ 5 nas vendas dos downloads pagos.
O vinil no BrasilDe acordo com João Augusto, consultor da Polysom (única fábrica da América Latina que trabalha com todas as fases de produção dos discos de vinil), declarou ao jornal o Estado de São Paulo que a produção nacional de discos registra um aumento anual de 60%. As encomendas incluem produções inéditas e relançamentos de álbuns já consagrados.
Essa alavancada dos bons e velhos LPs pelo mundo também transformou o mercado de toca-discos. Hoje é possível encontrar uma diversidade de modelos, dos mais clássicos e retrôs até versões adaptadas ao uso das demais tecnologias para tocar músicas, como entrada USB, MP3 player e até conversor digital (veja os modelos de toca-discos mais procurados aqui).
Diante desse cenário, a tendência é que em um futuro próximo as festas sejam novamente embaladas por vitrolas, e amigos e familiares voltem a presentear seus entes queridos com discos - e as irresistíveis dedicatórias nas capas dos LPs.