16/10/2015 às 11h00min - Atualizada em 16/10/2015 às 11h00min

Depósito de ferro velho incomoda moradores da Vila Arruda em São Roque

Texto e Foto: Gabriele Pinho
Texto e Foto: Gabriele Pinho

O Jornal da Economia recebeu recentemente a denúncia de que um terreno estaria sendo utilizado indevidamente como um depósito de lixo na Rua Brasílio Machado, no bairro Vila Arruda, localizado próximo ao km 54, da Rodovia Raposo Tavares. A pessoa, que preferiu ter seu nome preservado afirmou que o suposto “lixão” estaria sendo utilizado de forma ilegal e trazendo transtornos para os moradores do bairro.

Atendendo a denúncia nossa redação se deslocou até o local, onde encontrou a propriedade e o seu dono, o senhor Márcio Antônio Gomes Henrique. Ao ser indagado sobre o terreno, Márcio afirmou que o local é, na verdade um depósito de materiais usados. “Tenho este terreno há mais de 10 anos e há algum tempo utilizo como depósito de ferro velho. Hoje esta quantidade de material está guardada aqui porque o preço do ferro caiu, então pretendo manter aqui até o ano que vem”, conta Márcio.

Quando questionado se o lugar já passou por inspeção por parte de autoridades da Prefeitura de São Roque, como o Combate a Dengue ou a Vigilância Sanitária, Márcio afirma que sempre recebe a visita da Vigilância Epidemiológica. Recentemente ele também teria recebido a visita da Vigilância Sanitária no local, devido algumas denúncias. “Eles estiveram aqui por denúncias de lixo no local, mas constataram que está tudo certo. Estive na Vigilância Sanitária e eles estão me orientando sobre alguns pontos e documentações necessárias, para evitar problemas futuros”, comenta Márcio.

Questionado sobre problemas com os moradores do bairro, Márcio conta que já passa por isso há alguns anos e, principalmente, depois que o vizinho do terreno se tornou chefe do Departamento de Meio Ambiente da Prefeitura de São Roque.

A equipe de jornalismo do JE também esteve na Vigilância Sanitária do Município para averiguar a situação da propriedade. Segundo funcionários, Márcio Antônio, realmente esteve presente no local e estaria recebendo orientações para evitar problemas e regularizar o depósito de materiais recicláveis. A vigilância também afirma que não encontrou qualquer irregularidade que impeçam o proprietário de continuar suas atividades, necessitando apenas de uma autorização por parte da Prefeitura Municipal. Já referente a problemas com vizinhos, alguns afirmam que as denúncias partiriam de cunho pessoal referente a Vladimir Aparecido de Andrade, chefe do Departamento do Meio Ambiente.

 


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