Congele no calor do Brasil, sobreviva à batalha desigual entre ciclistas e motoristas de caminhão, conheça um campeão olímpico e passe suas férias de forma divertida.
Uma vez por ano, no final de dezembro, o Rio de Janeiro sedia o concurso Rei e Rainha do Mar. A competição é tradicionalmente realizada na famosa praia de Copacabana. Stipe Boban, um famoso viajante e atleta da Croácia, nos conta sobre sua participação e sua jornada inesquecível.
"Nos últimos anos, tenho participado regularmente de várias competições de corrida, triatlo e natação. Participei de competições amadoras em diferentes países, pois gosto de combinar esportes com visitas a novos países.
Um dos meus hobbies favoritos é nadar em águas abertas. Por dois anos consecutivos, participei da natação do Bósforo em Istambul. Desta vez, eu queria tentar algo novo. Encontrei uma lista dos 100 nados em águas abertas mais interessantes na Internet e descobri um nado que ocorreu no Brasil, no Rio de Janeiro, na praia de Copacabana.
Depois de ver as fotos e ler vários comentários, decidi participar. Em primeiro lugar, a competição em si me pareceu muito interessante e, em segundo lugar, o Brasil é um país onde nunca estive, mas sempre quis visitar, e a época da competição coincidiu com os feriados de Ano Novo e Natal. Portanto, foram três fatores que influenciaram minha decisão: o desejo de visitar o Brasil, de participar de uma das mais interessantes provas de natação em águas abertas e a época da competição.
Entrei em contato com os organizadores antes do evento e eles me colocaram na lista de inscritos. Havia muitas largadas diferentes nesses eventos - corrida na areia, corrida e natação, natação, corridas de prancha de surfe, corridas de revezamento e outras. Cada evento tinha largadas de distâncias diferentes. Como o caminho até o Rio é longo, decidi participar de três eventos ao mesmo tempo. A corrida na areia, o dualathlon na praia (corrida e natação) e a natação em águas abertas de 4 km (a principal largada do festival esportivo).
Cheguei ao Rio no final da tarde do dia anterior à competição e fui direto conhecer os organizadores. Todos se mostraram pessoas muito gentis e amigáveis. Eles me apresentaram a atletas profissionais que também estavam competindo, incluindo o pentacampeão olímpico de natação Aron Piersen. Foi uma grande honra conhecer uma pessoa assim e competir com ele.
A competição começou na manhã seguinte. A organização foi de primeira qualidade. O Copacabana ficou interditado o dia todo e a competição se transformou em um grande festival de esportes. Havia um grande número de pessoas, música tocando e uma atmosfera festiva por toda parte. Às 7h, a corrida começou. A dificuldade que tive de enfrentar imediatamente foi que duas das três largadas para as quais me inscrevi estavam acontecendo uma após a outra. Portanto, eu só tinha um intervalo de 10 minutos entre a corrida e a corrida dupla. Havia muitas pessoas participando da corrida de 5 km na areia - amadores e profissionais. É claro que correr na areia acabou sendo muito mais difícil do que eu esperava, e é claro que foi difícil me preparar com antecedência em casa.
Acabei ficando em quarto lugar entre 215 competidores em minha categoria, apenas 3 segundos atrás do medalhista. Foi definitivamente frustrante, porque eu estava economizando minha energia para a natação, e provavelmente deveria ter me esforçado um pouco mais e levado o prêmio. nadar, e provavelmente deveria ter me esforçado um pouco mais e levado o prêmio.
Mesmo assim, logo após a chegada, troquei de roupa e fui para a largada da corrida dupla na praia. Na linha de largada, fiquei chocado com a água fria que encontrei. Não tinha ideia de que em um Brasil tão quente e ensolarado, a água do mar estaria tão fria. A água estava a 16 graus C.
Em uma natação de longa distância, você começa a congelar gradualmente. Na corrida dupla, a distância era de um quilômetro, então não tive tempo de ficar muito frio, mas antes dos 4 km, eu sabia que não seria agradável. Após a corrida dupla, tive de correr mais 2,5 km. Essa corrida já estava mais difícil, especialmente a corrida, pois a primeira largada já havia tirado parte da minha energia. Após a segunda largada, tive um intervalo de 1,5 hora para descanso, durante o qual fiz uma refeição rápida e esperei pela natação. Durante esse tempo, pude observar os outros atletas e a competição do lado de fora.
A natação de 4 km é o destaque do evento King & Queen of the Sea. Cerca de 1.000 pessoas participaram da natação. Foi muito bom ver que as pessoas com deficiência não hesitaram em participar de uma natação tão longa. Eles foram recebidos calorosamente por todos os outros participantes e todos os aplaudiram.
A largada começou. Na água fria, já na segunda metade da distância, minhas pernas começaram a ter cãibras e eu estava basicamente congelando. Em tais condições, o corpo trabalha mais devagar e estava ficando cada vez mais difícil nadar. Quando comecei a sentir que estava prestes a ter cãibras, tive que trabalhar menos com as pernas e mais com os braços, e às vezes nadava com apenas um braço.
Portanto, o resultado não foi muito bom, especialmente as duas primeiras largadas me tiraram bastante energia. Em minha categoria, fiquei em 20º lugar entre 500 participantes. Quase todos os outros nadadores nadaram com roupas de mergulho, o que lhes deu uma vantagem.
Dessa vez, aprendi a lição de que não se pode economizar energia e que o Brasil também tem água fria. Mesmo assim, recomendo fortemente aos fãs de natação que participem dessa competição. Gostei ainda mais do que em Istambul por causa da atmosfera positiva em que você passa o dia inteiro.
Na praia de Copacabana há diversão o dia inteiro: alguém está dançando, alguém está jogando futebol, vôlei. Basicamente, todo dia no Rio é um feriado. Mais tarde, quando viajei pelo Brasil, todos falavam do Rio como uma cidade de atmosfera festiva. Em nenhuma outra cidade há tanta diversão. Se o Brasil estivesse um pouco mais perto de nós ou se eu morasse lá, eu seria um frequentador assíduo do King & Queen of the Sea.
Depois de competir no Rio, minha próxima rota foi o litoral até São Paulo, onde pedalei. Optei por pedalar ao longo da costa em vez de ir pela autoestrada. Minha rota tinha aproximadamente 500 quilômetros. Meus amigos estavam fazendo o mesmo percurso, mas de carro, e carregavam meus pertences.
Depois de escolher essa rota, eu esperava uma caminhada bonita e cênica. Mas a paisagem que vi superou minhas expectativas.
Passei por muitas cidades diferentes com belas praias. A estrada segue ao longo de uma cadeia de montanhas, ou seja, as montanhas praticamente descem para a água, há apenas dezenas de metros entre a montanha e a praia, e às vezes a estrada cruza essa montanha. Nunca vi uma vista como essa ao subir a montanha. Todos os dias, qualquer que fosse o trecho por onde eu passasse, observava uma beleza incomum. Não havia estradas monótonas e chatas. Gostei muito dessa rota.
E para aqueles que ainda não podem viajar para o Brasil, conheça o site da 1win. Lá você encontrará um grande número de filmes filmados no Brasil ou inspirados na atmosfera desse país. Também é possível participar de eventos esportivos com atletas brasileiros apostando no 1winscasinos-brazil.com.br, diz o atleta".
