01/11/2022 às 13h03min - Atualizada em 01/11/2022 às 13h05min

Veja como promover educação financeira de forma atrativa para crianças

Jogos de tabuleiro como Banco Imobiliário, Monopoly e Jogo da Vida são uma excelente opção, pois enquanto brincam, precisam gerir o próprio dinheiro

- Foto: Freepik
Fonte: Agência Brasil

Implementar a educação financeira no âmbito familiar é necessário para o desenvolvimento de crianças mais autônomas e cuidadosas com o uso do dinheiro. Promovendo o aprendizado na forma de administrar, os pais podem mostrar, na prática, como incluir a matemática na rotina dos pequenos.

De acordo com especialistas no assunto, uma das melhores maneiras de iniciá-los é por meio de brincadeiras, para deixar o tema mais divertido e interessante. A ideia é conversar com a criança a respeito do valor do dinheiro, assim ela conseguirá diferenciar o que é indispensável do que é supérfluo, e jogos lúdicos podem auxiliar nesta atividade.

Jogos de tabuleiro como Banco Imobiliário, Monopoly e Jogo da Vida são uma excelente opção, pois enquanto brincam, os pequenos precisam gerir o próprio dinheiro e darem a ele um bom direcionamento. Outro meio mais tradicional de ensinar a criança sobre o assunto é através de um cofrinho, pois ela passa a aprender a importância de se ter planejamento, foco e persistência ao utilizar o dinheiro no momento certo. É fundamental que elas estabeleçam metas para a quantia que recebem e economizem.

Além disso, os pais também podem incentivar a criança quando sugerem atividades práticas, como realizar uma pesquisa de preços de um brinquedo que queira ganhar, ou então fazer o levantamento dos custos de uma ida ao cinema.

Segundo uma matéria publicada pela Agência Brasil em novembro do ano passado, 85% dos pais e mães ensinam aos filhos sobre a importância de ter uma vida financeira saudável. Entretanto, no dia a dia, nem sempre é fácil manter o planejamento das contas e gastos. É o que aponta a pesquisa Finanças Infantis, realizada pelo Serasa. O estudo é sobre hábito dos pais e mães em relação a finanças e seus filhos.

Ainda que exista uma boa vontade de ensinar sobre controle de gastos em relação a renda, cerca de 67% dos entrevistados disseram já ter ficado com o nome sujo. E 66% atrasaram o pagamento de contas básicas. O impacto de ter o nome sujo no mercado gera consequências que devem ser alertadas às crianças e adolescentes.

É o que diz Natália Dirani, gerente de marketing do Serasa. "(É) difícil ficar com o nome sujo. A pessoa, muitas vezes, tem consequências em relação ao acesso ao crédito, dificuldade de pagar as contas de casa, preocupação, né? De ter os serviços básicos cortados ou dificuldades gerais... então faz sentido que esses adultos, esses pais, eles desejem que seus filhos não passem por essa situação", relata.

A profissional afirma ainda que envolver a criança no planejamento e orçamento familiar é o primeiro passo para a educação financeira. "Quebrar o tabu de falar com os filhos, com as crianças, sobre dinheiro. É muito importante abordar conceitos básicos de educação financeira e evoluir esses conceitos conforme a idade da criança. De ter uma quantia guardada, aprender a consumir esse dinheiro, organizar esse dinheiro para realizar sonhos".


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