12/08/2022 às 14h18min - Atualizada em 12/08/2022 às 14h29min

O comprometimento dos pais de Festeirinhos em meio às Festas de Agosto

Mesmo que os pequenos tenham um papel importante, os adultos desempenham um trabalho mais do que necessário

- Fotos: Divulgação
Da Redação: Ana Laura Gonzalez

Os Festeirinhos de São Roque são bem conhecidos por quem costuma acompanhar as movimentações acerca das Festas de Agosto. Todos os anos os dois casais de Festeiros, responsáveis pela organização do evento, escolhem algumas crianças para participar das comemorações, fazendo com que as novas gerações estejam integradas desde cedo na festividade, para que no futuro elas possam levar esta tradição centenária adiante. Em cada ano, a população são-roquense conhece os Festeirinhos, seja por meio dos banners de divulgação, com os nomes e fotos das crianças ou vendo sua participação em diversos momentos das festas.

Mas mesmo que os pequenos tenham um papel muito importante nas Festas de Agosto, seus pais desempenham um trabalho mais do que necessário, sendo os responsáveis por contribuir com os organizadores. Carolina Romagnoli Costa Marchi e seu marido, Ezio Donizetti Marchi Filho, foram dois dos escolhidos pelos Festeiros. “Tanto a minha família quanto a do Ezio já participaram ativamente das Festas de várias formas, e eu sempre gostei da parte religiosa. No ano passado, a gente recebeu o convite para participar com a nossa filha Alice e, por mais que existisse o receio se levarmos em conta a dedicação que essa missão exige, achamos que seria uma maneira de agradecer por todas as conquistas que tivemos em 2021, além de enfrentar essa pandemia com saúde”, comenta Carolina.

A afinidade entre o grupo de voluntários é um fator determinante, já que todos eles passarão por várias atividades ao longo do ano, sendo acompanhados pelo compromisso de ajudar os Festeiros e os casais de apoio em uma série de frentes, seja nos eventos de arrecadação de fundos, como os jantares, até o momento em que a festa de fato é realizada. Uma função árdua e que exige muito comprometimento, pois tudo é feito de forma voluntária em um processo que dura todo o ano.

A mãe da Festeirinha Alice diz que, apesar da grandiosidade do trabalho, principalmente quando a festa realmente começa, o mais marcante são as novas amizades que são feitas durante o processo. “A gente conheceu um grupo muito bacana, e realmente formamos uma família. A Alice, pessoinha que mais curte essa jornada, ficou encantada especialmente por causa disso. E toda vez que a gente tem que ficar até tarde no Colégio, damos um jeito de confraternizar, seja pedindo uma pizza ou simplesmente conversando. Mesmo tendo que cumprir nossos outros compromissos no dia seguinte, isso que a gente construiu compensa todo o cansaço”, declarou ela, ressaltando também o papel que a filha desempenha em meio ao processo.

“Ela está encantada! Quando a gente começou a trabalhar intensamente – nos últimos dois meses a equipe tem se encontrado todos os dias, fazendo bandeirinhas, santinhos e medalhinhas –, a minha filha quis participar de tudo e, literalmente, pôs a mão na massa. Alice, que sempre foi uma menina muito tímida e costumava ter receio de interagir com muita gente, agora está tão integrada, solta e feliz. A gente percebe a alegria no rosto dela e é lindo de ver”, disse Carolina.


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