08/07/2022 às 16h30min - Atualizada em 08/07/2022 às 14h49min

Pets: especialista dá dicas de adaptação para animais idosos

Pets mais velhos acabam ficando mais tempo em abrigos, enquanto os mais novos ganham novo lar com facilidade, por conta da idade

- Foto: Divulgação
Assessoria de Imprensa

O abandono de animais é um assunto sério e quando falamos em adoção, os filhotes são os primeiros a ganharem um lar, enquanto os idosos acabam permanecendo em abrigos. Os animais idosos costumam ser menos adotados e acabam ficando mais tempo nos abrigos de animais.

Geralmente, o custo que um animal mais velho pode gerar, e a dificuldade de adaptação, são as primeiras justificativas de quem opta por um pet mais jovem ou filhote. Mas será que realmente há tanta diferença?

O coordenador do curso de Medicina Veterinária da Faculdade Anhanguera, Rafael Abreu, explica que além de cuidados como vacinas e visitas regulares ao consultório, qualquer bicho irá precisar de atenção especial, independentemente da idade.

“Os animais precisam de cuidados diferentes em cada fase da vida. Os filhotes também precisam de atenção na fase inicial da vida, como maior supervisão para não roer objetos da casa. A grande diferença deles para um animal mais velho é que ele demandará cuidados especiais como adaptação dos ambientes para evitar que se machuquem, por exemplo”, pontua.

O veterinário também lembra que quem adota um pet mais velho tem alguns prós: o animal idoso não vai crescer ou ter um tamanho muito maior do que o previsto, além de serem mais tranquilos, sendo uma boa companhia também para tutores idosos ou que moram em apartamento.

ADAPTAÇÃO DO PET

Ao falar de adaptação do pet de idade avançada ao novo lar, o coordenador elenca algumas dicas. Primeiramente, diz que mesmo traumatizados com o abandono ou qualquer outro motivo, uma nova casa, com donos amorosos e pacientes, são essenciais para que eles se sintam ambientados.

Confirma alguns cuidados que ajudam na integração de um animal idoso:

- Mantenha uma rotina: animais adoram rotina, hora correta para passeio, brincar, comer etc. O organismo deles funciona como um reloginho e ter horário definido para todas as atividades ajuda no processo;

- Caso o animal tenha um pano preferido, caminha, pote de ração/água, ou até um brinquedo que goste, leve os itens com você para casa. Isso ajuda na familiarização do ambiente e faz com que ele se sinta bem;

- Mantenha o pet ativo. Atividades e brincadeiras não são dispensáveis apenas porque o animal é mais velho. Brinque, estimule pulos e corridas. Saia para passear ao menos uma vez por dia;

- Tem outros animais em casa? Faça o primeiro contato em locais neutros e fique por perto caso perceba algum estranhamento. Algum deles estranhou? É só chamar atenção e seguir com a tentativa de contato;

- Choros, inquietudes e grunhidos são normais nos primeiros momentos, principalmente depois de ficarem sozinhos por um tempo. Esses sinais são comuns e passageiros, então, não há com o que se preocupar, apenas ofereça amor e atenção;

- Mantenha as vacinas em dia e faça visitas periódicas ao veterinário.


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