25/12/2014 às 19h35min - Atualizada em 25/12/2014 às 19h35min

Câmara formará Comissão para averiguar irregularidades na Santa Casa

Da Redação: Rafael Barbosa - Foto: Rafael Barbosa
Da Redação: Rafael Barbosa - Foto: Rafael Barbosa

A Câmara dos Vereadores de São Roque formará uma Comissão Especial de Investigação (CEI) para avaliar os indícios de irregularidades na Santa Casa de Misericórdia de São Roque. As irregularidades foram apresentadas a Prefeitura do Município e ao Ministério Público através de um relatório formulado pela comissão interventora e que é baseado em três relatórios mais detalhados redigidos por três empresas terceirizadas contratadas para avaliar a instituição.

Segundo o relatório há indícios de irregularidades em praticamente todos os setores da instituição, tanto em seu aspecto físico, que apresenta sérios problemas em sua estrutura e principalmente em seu âmbito jurídico e financeiro. As irregularidades somam aproximadamente R$ 6,5 milhões.

Com base nestas irregularidades, na última segunda-feira, dia 22, foi assinada pelos legisladores da Câmara uma CEI, formada por três vereadores  deverá averiguar o caso. Os nomes sugeridos pelo Vereador Rodrigo Nunes para compor a comissão são os Vereadores Adenilson Correia (Kalunga), Luiz Gonzaga e Rodrigo Nunes o autor do pedido de formação da comissão.

Os nomes, entretanto, não são definitivos, pois a oposição poderá sugerir os nomes para os membros do grupo. A formação oficial da comissão somente deve ser definida a partir do dia 5 de janeiro, data da volta do expediente da Câmara de São Roque.

Segundo o Vereador Rodrigo Nunes a comissão será importante para que não restem dúvidas sobre o caso. “Eu entendo que a CEI pode trabalhar em parceria com a Justiça e o Ministério Público. Acho que tem que ser investigado em conjunto por todos, para que não haja duvidas ou questionamentos com relação ao caso”, completa.

O nome Vereador Etelvino Nogueira foi adicionado ao arquivo, já que o legislador atuou como secretário da instituição durante o tempo investigado. Ao Jornal da Economia, Etelvino afirmou que atuou como secretário na instituição por pouco mais de dois meses e que seu nome somente foi envolvido na instituição por interesses políticos. “O que eles querem é produzir a informação que querem e denegrir a imagem das pessoas”, afirmou.

Etelvino afirmou não ter qualquer envolvimento com irregularidades e as investigações, tanto do Ministério Público, quanto da CEI, serão benéficas não apenas para esclarecer o caso, mas para mostrar a própria situação da saúde no município.

Segundo Etelvino, a comissão somente deve começar seus trabalhos na primeira semana de fevereiro, se estendendo por 90 dias, possíveis de serem prorrogados, o que segundo o legislador, deve acontecer pois uma empresa deve ser acionada para ajudar nos trabalhos da comissão. “Provavelmente a CEI irá pedir a uma auditoria de uma empresa especializada em gestão hospitalar”.


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