19/08/2021 às 20h04min - Atualizada em 19/08/2021 às 20h04min

Santa Casa de São Roque reduz em 50% índice de mortes por Covid-19

O hospital atende pacientes vítimas da doença desde 2020

- Foto: Carlos Mello

O índice de mortalidade por Covid-19 diminuiu cerca de 50% na Santa Casa de São Roque em relação aos últimos meses, segundo informações divulgadas pela Prefeitura Municipal. Em maio deste ano, o hospital contava com 25 falecimentos por coronavírus, número que caiu para 16 em junho e 13 em julho.

O hospital atende pacientes vítimas da doença desde 2020, mesmo ano em que foi implementada a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) dedicada exclusivamente ao tratamento do coronavírus. Ainda de acordo com a administração são-roquense, o hospital passava por diversos problemas no amparo aos pacientes e, em abril, a situação que começou a mudar.

"Quando assumi a direção do hospital, uma das primeiras iniciativas que tomamos no combate à Covid-19 foi criar a Ala Sentinela, que separou pacientes com suspeita de contraírem a doença e os munícipes que já tinham quadros mais graves. Isto trouxe uma grande melhoria no atendimento à população e, a partir daí, passamos a atuar na reestruturação do corpo médico”, afirma a diretora da Santa Casa, Taís Marolato Danilucci.

Conforme declarou a Prefeitura, todo o corpo clínico usado no tratamento da Covid-19 foi reestruturado e ficou sob a direção dos médicos Diego dos Santos Bastos e Márcio Nogueira. Uma das primeiras mudanças implementadas pelos profissionais foi estabelecer mudanças na integração médica, onde foi montada uma grande equipe, mas dividida em grupos de acordo com cada especialidade.

"Definir as responsabilidades e competências dos profissionais foi primordial para a melhoria do atendimento, pois isso permitiu que criássemos um protocolo de atendimento para os pacientes, com um tratamento que atenda às suas necessidades e que é definido por uma equipe de profissionais, que agora tem uma comunicação eficiente”, afirmou Márcio Nogueira.

Deste modo, todos os pacientes que entram no hospital seguem um mesmo fluxo de atendimento, desde o primeiro contato com o médico, até uma eventual internação na UTI, sendo que toda a equipe médica já sabe quais caminhos seguir para cada situação. Um fluxo de informações que não fica só no “boca a boca”, de acordo com o governo municipal, já que os prontuários dos pacientes foram totalmente digitalizados.

"Nossa prioridade é que o paciente seja atendido o mais rápido possível e de forma precisa, evitando que ele seja liberado quando na verdade precisa de tratamento ou mesmo que fique na enfermaria quando deveria ir para a UTI. Uma tomada de decisão que é vital e, por isso, hoje o paciente não espera sem saber se será internado ou o tratamento que receberá”, comenta Diego dos Santos.


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