30/04/2021 às 13h58min - Atualizada em 30/04/2021 às 13h58min

Vale a pena contratar um seguro para eletrônicos?

Foto: NordWood-Unsplash,

É fato que os aparelhos eletrônicos têm tido presença e importância cada vez maiores no nosso dia a dia. Para se ter uma ideia, apenas no mês de março de 2020, quando a pandemia foi decretada, a procura por novos notebooks cresceu 85% segundo levantamento da consultoria GFK. Idem para TVs e sistemas de som, que registraram aumento de 71% e 62% nas vendas, respectivamente.

 

Para que esses aparelhos fiquem seguros em caso de roubos, furtos ou eventuais danos, ter um seguro para eletrônicos é fundamental. Esse tipo de cobertura vinculado a uma empresa especializada é o primeiro passo para garantir que seu celular, notebook, tablet, televisor ou aparelho de som esteja resguardado, não importa o que aconteça.

 

Antes de contratar o seguro, porém, é importante levar alguns fatores em consideração, já que os planos podem variar caso a caso. O primeiro passo é pesquisar os preços oferecidos por diferentes empresas e compará-los. Essa pesquisa pode ser feita na própria internet.

 

Uma dica importante para essa etapa é verificar as informações sobre as coberturas, porque cada seguradora tem suas próprias regras. Pode ser que a área de abrangência de determinado seguro cubra sinistro apenas na região em que você vive, por exemplo.

 

Depois, é preciso observar se o valor da anuidade e as condições de pagamento condizem com as suas necessidades. Tenha em conta que, quanto mais sofisticado for o aparelho, a tendência é que o serviço seja mais caro.

 

Via de regra, os planos mais básicos têm uma indenização apenas em caso de roubo do aparelho mediante violência física, grave ameaça ou furto qualificado – quando o bem é levado apesar de haver proteção ou obstáculos que impeçam o ato, ou seja, quando o furto não é realizado por distração ou descuido da vítima.

 

Já a cobertura para perda ou danos físicos e/ou elétricos, considerada mais ampla e com outros requisitos, costuma ser um serviço adicional, incluído caso o cliente esteja disposto a pagar um preço mais elevado.

 

No caso do seguro para eletrônicos contratado em lojas de varejo, a restituição pode se dar por meio da aquisição de produtos da loja (não necessariamente o mesmo tipo de aparelho, inclusive). Nesse caso, a desvantagem é que o cliente não conta com a opção de pesquisar o preço mais barato.

 

As seguradoras também podem optar por indenizar um valor percentual do preço pago pelo aparelho. Por exemplo, se um celular custava R$ 1.500 quando foi comprado e o contrato do seguro informar que a empresa cobre 80% desse valor, o segurado recebe R$ 1.200 de indenização.

 

Como se viu, é preciso estar atento às condições estabelecidas pela empresa que disponibiliza o serviço. Diante de tantas possibilidades, o mais importante é procurar uma empresa que tenha uma boa reputação na oferta de seguro para eletrônicos. Assim, você garante que o seu investimento estará protegido, além de ter o suporte de que precisa, caso ocorra algum imprevisto.


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