16/03/2021 às 01h36min - Atualizada em 16/03/2021 às 01h36min

Bolsonaro escolhe médico Marcelo Queiroga como ministro da Saúde

De acordo com Bolsonaro, a nomeação de Queiroga será publicada na edição desta terça-feira do 'Diário Oficial da União'

- Foto: Reprodução / Twitter
Fonte: Portal G1

O presidente Jair Bolsonaro escolheu o médico Marcelo Queiroga para substituir Eduardo Pazuello como ministro da Saúde.

A troca acontece no momento mais difícil da pandemia de coronavírus, com recordes sucessivos de mortes (quase 280 mil, ao todo) e a doença em expansão em todo o Brasil.

Queiroga se reuniu na tarde desta segunda-feira (15) com o presidente no Palácio do Planalto. De acordo com Bolsonaro, a nomeação do médico será publicada na edição desta terça-feira do "Diário Oficial da União" e haverá uma transição de "uma ou duas semanas" entre o novo ministro e o antecessor.

"Foi decidido agora à tarde a indicação do médico, doutor Marcelo Queiroga, para o Ministério da Saúde. Ele é presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia. A conversa foi excelente. Já o conhecia há alguns anos. Então, não é uma pessoa que tomei conhecimento há poucos dias. Tem tudo no meu entender para fazer um bom trabalho, dando prosseguimento a tudo que o Pazuello fez até hoje", disse o governante a apoiadores, ao chegar no início da noite à residência oficial do Palácio da Alvorada.

Segundo o presidente, "a parte de gestão foi muito bem feita por ele [Pazuello] e agora vamos partir para uma parte mais agressiva no tocante ao combate ao vírus".

Antes da reunião com Queiroga, Bolsonaro conversou no domingo e nesta segunda com a médica Ludhmila Hajjar. No entanto, a negociação não deu certo, e a médica disse que não aceitaria convite para se tornar ministra. Especializada no tratamento da Covid, ela declarou que não houve "convergência técnica" com o governante.

Durante a tarde, Eduardo Pazuello concedeu uma entrevista coletiva na qual afirmou que continuaria no cargo enquanto Bolsonaro buscasse encontrar um substituto. "É continuidade, não há rompimento", garantiu Pazuello após seis meses no cargo.


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