Crianças são naturalmente mais flexíveis e por terem o desenvolvimento ósseo incompleto, tendem a luxar ou subluxar algumas articulações mais facilmente.
Esse termo, significa “sair do lugar”.
O cotovelo em especial apresenta maior incidência de luxação por conta de um péssimo hábito de puxarem a criança pelo braço.
Essa tração longitudinal ocasiona um pequeno deslocamento da cabeça do rádio em relação ao ligamento anular.
Crianças entre 2 e 5 anos estão mais propensas a esse evento.
A dor surge logo após o puxão e a criança reluta em utilizar o braço, que permanece ao lado do corpo, com o antebraço pronado (virado).
Na tentativa de avaliar o caso, o médico estimula a criança a pegar algum objeto, mas o membro permanece junto ao corpo, imóvel.
A partir da história contada e com essa postura, pode-se concluir que trata-se de pronação dolorosa, sem indicação para radiografar.
Segundo Dr. Diogo Fagundes, “o desespero geralmente vem dos pais.
Nosso objetivo é tranquilizá-los, pois uma vez que o cotovelo é reencaixado, a criança evoluirá sem sequelas”
Vale a pena lembrar que nos primeiros dias, por questões analgésicas, é possível imobilizar para dar maior conforto a criança.
A chave da consulta é a orientação aos familiares para evitarem situações como essa, de puxarem a criança pelo braço.
O médico ortopedista e traumatologista Dr. Diogo Fagundes tem formação pelo Hospital Miguel Couto, no Rio de Janeiro, é membro da SBOT- Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, com fellowship em cirurgia do joelho pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Joelho, com passagem pelo Clube de Regatas do Flamengo.
Atende em consultório privado e se dedica também às teleconsultas, diminuindo distâncias entre médico e paciente.
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