Profissionais que atuam no seguimento de eventos de São Roque se organizaram em um abaixo-assinado pedindo a retomada das atividades na cidade. O setor de eventos foi um dos mais afetados com a pandemia, sendo um dos primeiros a fechar suas portas e ainda se mantém inoperante diante das medidas adotadas pelo estado no enfrentamento do coronavírus.
A situação afetou drasticamente a economia da modalidade comercial, que leva consigo outros segmentos como aluguel de estruturas (como palcos), iluminação, som, serviços de filmagens e fotografias, bufê de festas, decoração, musical, mestre de cerimônias entre outros profissionais e empresas do setor.
Segundo o Governo de SP, é permitido o funcionamento de eventos, convenções e atividades culturais após 28 dias consecutivos da região na fase 3 (amarela), situação em que São Roque já está inserida.
Pensando nisso empresários se uniram para elaborar o pedido, que deve ser encaminhado a Prefeitura Municipal na sexta-feira (18), para que possa ser apresentado ao Comitê Municipal de Combate ao Coronavírus.
O abaixo-assinado pode ser visto e assinado através deste link (clique aqui).
A proposta não pede apenas a retomada, mas também sugere medidas de segurança para que os eventos possam ocorrer com risco mínimo de contaminação do covid-19, como utilização de álcool gel nos estabelecimentos, uso de máscaras e medição de temperatura dos clientes na entrada do estabelecimentos.
“Ressaltamos que o os Buffets, Buffets Infantis e Espaços para eventos, contribuem para a economia da cidade e empregam muitos funcionários. Infelizmente temos registros de muitas empresas do nosso setor, em cidades próximas, que encerraram as suas atividades em decorrência da crise causada pela covid-19, e caso não retornemos com as atividades, isso começará a acontecer em São Roque também”, ressalta a proposta.
A Prefeitura de São Roque já avalia a retomada com restrição da realização de eventos na cidade e o tema já foi discutido no Comitê Municipal de Combate ao Coronavírus, no dia 07 de setembro. A Vigilância Sanitária Municipal também avalia a questão e deve enviar um parecer técnico sobre o caso a Prefeitura que deve decidir posteriormente sobre a autorização para a realização restrita de eventos na cidade.