Governo de SP amplia funcionamento de comércios de 6h para 8h para 'regiões amarelas' do Plano São Paulo

Shoppings, restaurantes, comércios de rua, escritórios, entre outras atividades comerciais aptas a funcionar na fase 3 (bandeira amarela) do plano São Paulo poderão ampliar o seu horário de funcionamento de seis para oito horas a partir desta sexta-feira (21). O anúncio foi feito pelo governo do Estado de São Paulo nesta quarta-feira (19), onde informou que a medida estará em vigor por meio por meio de um decreto.

Segundo o vice-governador do estado, Rodrigo Garcia, apesar da autorização do estado, cada município têm autonomia para aplicar a medida e decidir se e quando a mudança será adotada. A medida deverá se regulamentada em cada cidade por meio de um decreto municipal.

"Lembro que, mesmo com essa medida feita pelo decreto do governo do estado de São Paulo, os prefeitos têm autonomia para aplicar a medida e decidir se a mudança será adotada e em que momento ela deve ser adotada nas suas cidades", disse Garcia.

Segundo a secretária de desenvolvimento econômico do estado, Patrícia Ellen, a mudança de horários é resultado de pleitos trazidos pelo setor empresarial, que poderá optar pela jornada de trabalho continua, de 8 horas ininterruptas, ou fracionadas. Atualmente, as cidades na fase amarela do Plano São Paulo tem o funcionamento limitado a seis horas diárias.

Apesar da expansão do horário de atendimento, o governo reconheceu que o estado permanece em um "platô" na curva de mortes provocadas pela Covid-19 e pediu que os municípios entrem no programa de rastreamento de casos ativos realizado atualmente pelo Governo de São Paulo.

"Eu queria passar mais um lembrete para que possamos sair desse platô no estado com relação de internação e óbitos precisamos praticar o trabalho de triagem, testagem e isolamento de contatos. Estamos hoje com 189 municípios que aderiram a esse programa com as novas tecnologias", disse Ellen.

O estado registrou 276 novas mortes por coronavírus em 24 horas nesta quarta-feira (19), totalizando 27.591 desde o início da pandemia.