Diante do cenário de pandemia que nos encontramos, diversas "lives" vêm sendo realizadas, seja relacionada à música, a palestras ou a cursos.
Para que todos possam compreender melhor a comunicação e o ruído externo não atrapalhar, fones de ouvido têm sido muito utilizados para esses tipos de eventos, principalmente entre os jovens.
Mas a atenção deve ser redobrada em relação ao volume utilizado, diz a fonoaudióloga Viviane Ribeiro, da clínica Otoclinic Aparelhos Auditivos. Segundo ela, o ouvido pode tolerar de maneira contínua, sem danos à audição, até 80 decibéis. Porém, para garantir a integridade auditiva, o ideal seria que o indivíduo escutasse o som na metade de decibéis considerado seguro.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 50% da população entre 12 e 35 anos escuta música em intensidade que pode ser prejudicial para a sua audição. A utilização abusiva e prolongada do fone de ouvido é capaz de causar efeitos irreversíveis.
Um dos sinais apresentados pelo uso abusivo do fone de ouvido é o zumbido. Segundo estudos, aproximadamente 28 milhões de brasileiros sofram de zumbido no ouvido.
O zumbido pode ser um sintoma de perda de audição por exposição excessiva ao ruído, que pode se manifestar na cabeça e no ouvido como um chiado ou apito contínuo ou intermitente.
Ao primeiro sinal de zumbido, é necessário procurar um especialista para a realização de uma avaliação e tomar todos os cuidados necessários, além de tentar mudar esse hábito auditivo para obter um melhor resultado.
Caso já apresente uma perda auditiva, esse especialista indicará a melhor solução para a sua audição.