15/08/2014 às 09h37min - Atualizada em 15/08/2014 às 09h37min

Dona Gema fala ao JE sobre suas homenagens aos padroeiros de São Roque

Apresentações com imagens vivas acontecem todo o dia 15 e 16 de agosto

Da Redação: Rafael Barbosa - Foto: Rafael Barbosa
Da Redação: Rafael Barbosa - Foto: Rafael Barbosa

Gema Francisca Masetto Alonso já se tornou uma figura tradicional de São Roque. Contribuindo muito para a cidade em seus mais de 20 anos dedicados a educação, Dona Gema, como é conhecida, encontrou outra forma de deixar sua marca no município, através das apresentações que realiza todo dia 15 e 16 de agosto em uma homenagem religiosa para Nossa Senhora e São Roque. Um ato que começou simples, mas que é feito com o coração e que cresceu com os anos, sempre apresentando um novo tema ligado aos nossos padroeiros. Hoje a homenagem atrai dezenas de pessoas, que se reúnem para ver a apresentação realizada em frente a sua casa, localizada no n° 622 da Rua Rui Barbosa.

JE: Como é o processo de escolha e produção das decorações para cada ano?

Dona Gema: Cada ano eu tenho um tema, que me vem a mente geralmente um mês após o final das Festas de Agosto do ano anterior. Sempre trabalhamos com os diversos aspectos de Nossa Senhora da Aparecida, como Nossa Senhora das Dores e da Assunção, pois embora sejam todas a mesma Nossa Senhora, as pessoas têm devoção por determinados aspectos dela, que levam nomes diferentes e que estão relacionadas a uma região ou lugar especifico.

Sempre faço uma pesquisa sobre cada um dos santos a quem eu presto homenagem, pois acredito que tudo isso é importante não apenas para mostrar as pessoas uma cena bonita, mas também para levar a elas um pouco de informação.

JE: E quais são os temas deste ano?

Dona Gema: Prefiro não dizer o que planejo para Nossa Senhora, para não estragar a surpresa. Quanto ao nosso padroeiro, eu pretendo retratar três dos momentos que considero mais importantes da vida de São Roque. Ficará muito bonito, embora a retratação de um destas passagens tenha me deixado um pouco receosa, pois será uma visão um pouco diferente do santo, um momento que mostra uma visão pouco conhecida dele.

JE: E quais são as outras novidades para este ano?

Dona Gema: Já fazem mais ou menos três anos que temos uma parceria com a Escola Caldeirão das Artes, mas este ano será a primeira vez que a escola virá em peso. Também fui a Brasital, pois sabia que eles tinham cursos culturais e convidei o conjunto musical de lá, o que me deixa muito feliz, pois amo musica e também porque é uma oportunidade de divulgar este conjunto que esta começando.

JE: Quais são as dificuldades que a senhora tem enfrentado para realizar este trabalho?

Dona Gema: Procurar pessoas que possam participar da decoração, pois é mais fácil encontrar crianças, mas é difícil encontrar jovens e principalmente garotos. Também temos um problema de divulgação, pois o Jornal da Economia é o único que divulga o trabalho que eu faço aqui. Este foi um ano de perdas para mim, com a morte de um decorador e um marceneiro que me ajudava, sem contar, claro, a morte do meu marido há três meses e que era alguém que sempre me apoiou muito em tudo que fiz com relação aos festejos. Mas felizmente eu tive ajuda de várias pessoas, como os festeiros, que acharam pessoas capacitadas e que pudessem me auxiliar nos preparativos e também com a parte de luz e som, além da ajuda da Prefeitura, que me fornece as cadeiras que são colocadas em frente a minha casa.

JE: Qual é a mensagem que a senhora deixa para aqueles que queiram vir?

Dona Gema: Acho que o que fazemos aqui é um momento de comunhão, pois embora eu organize este tributo, ele não é só meu e sim de todos aqueles que vem aqui para ver a homenagem e também a procissão.Convido a todos a comparecer pois será muito bonito e emocionante.


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