O consórcio Estrela Instantânea arrematou em outubro passado a concessão – por 15 anos – da Loteria Instantânea Exclusiva (Lotex). A única concorrente no leilão realizado na B3 (antiga Bolsa de Valores) ofereceu o lance mínimo, de parcela inicial de R$ 96,9 milhões. Conhecida como raspadinha, a Lotex atualmente é operada pela Caixa Econômica Federal, que detém o monopólio das loterias no país.
O consórcio deu o lance mínimo de R$ 96,97 milhões de parcela inicial pelo ônus da outorga e pagará 7 parcelas anuais de R$ 103 milhões, corrigidas pela inflação do período.
A outorga total será de R$ 818 milhões e o prazo de concessão é de 15 anos. A receita arrecadada com a venda da raspadinha será distribuída da seguinte forma:
- 16,7% para a União
- 18,3% para o grupo de empresas que arrematou a Lotex
- 65% para o vencedor dos jogos
O processo de concessão da Lotex já se arrastava há três anos. Em janeiro de 2016, a loteria foi incluída no Programa Nacional de Desestatização.
Em outubro do mesmo ano, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) foi designado o responsável pela execução e acompanhamento do processo.
As vendas de jogos de loteria instantânea, conhecida como raspadinha, deve gerar um faturamento entre R$ 112 bilhões e R$ 115 bilhões em 15 anos. Essa é a estimativa dos estudos do governo para a concessão da Lotex, operada pela Caixa Econômica Federal (CEF), As empresas International Game Technology (IGT), com sede em Londres, e a norte-americana Scientific Games (SG), formaram o consórcio vencedor da concorrência realizada na B3.