19/12/2019 às 13h40min - Atualizada em 19/12/2019 às 13h40min

Operação flagra adulteração de milhares de litros de combustíveis em São Roque

Entre 70 e 100 mil litros de combustíveis adulterados foram apreendidos no local

- Foto: Foto: Moniele Nogueira/TV TEM
Fonte: Portal G1

Policiais da Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise) de Sorocaba cumpriram mandados de busca e apreensão num armazém irregular, usado para adulteração de combustível em São Roque, durante ação realizada na terça-feira (17). A ação é fruto de uma investigação que durou meses e onde foram realizadas várias campanas até o momento do flagrante.

No local havia três tanques principais e mais um nos fundos, além de um escritório onde eram feitas as negociações e uma cozinha com um laboratório improvisado. De acordo com as autoridades, uma inspeção da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis e Procon estimou que exista no local entre 70 e 100 mil litros de combustíveis adulterados, que seriam comercializados em postos de combustível em todo estado, quantidade que segundo a polícia, poderia abastecer cerca de dois mil carros populares.

No local foram encontrados o motorista de um caminhão-tanque, que estava carregando o produto no momento, e o gerente do local, que afirmou aos policiais que o armazém funcionava há pelo menos 2 anos no bairro Mombaça.

Os dois foram apresentados na delegacia e ficaram à disposição da Justiça, entretanto posteriormente eles pagaram fiança e foram liberados pela Justiça após a audiência de custódia.

Todo o material encontrado foi periciado, sendo que o combustível encontrado no local foi testado por técnicos da ANP e do Procon, que comprovaram a adulteração com solvente e água. Uma análise minuciosa será realizada posteriormente e uma equipe do Grupo de Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil passaram a noite preservando o local para impedir a ação de bandidos até que o combustível seja retirado do local por um caminhão-tanque, que levará o produto para Salto (SP).

Ainda não há informações sobre os responsáveis pelo esquema e pelo espaço usado para a adulteração, nem sobre os donos dos postos que compravam o produto irregular.

 


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