18/09/2019 às 22h03min - Atualizada em 18/09/2019 às 22h03min

Professor da FGV explica onde investir com corte da Selic

Assessoria de Imprensa Foto: Divulgação

O coordenador do MBA de gestão financeira da Fundação Getulio Vargas (FGV), Ricardo Teixeira, dá dicas de onde investir após o corte da taxa Selic (a taxa básica de juros). Segundo ele, quem é mais conservador deve continuar apostando no Tesouro Direto e em Letras de Crédito Imobiliário (LCI). "Esses investimentos, assim como a Caderneta de Poupança, não têm incidência de Imposto de Renda", explica o professor da FGV.

Ricardo Teixeira afirma que há também a possibilidade de investir em CDBs de grandes bancos. "Outra opção são os CDBs de bancos menores. Nesse caso, desde que observado o limite do Fundo Garantidor de Crédito. Para investimentos de CDBs de longo prazo (quando o aplicador não pode sacar o dinheiro por um tempo determinado) as taxas são mais atraentes", ressalta.

O especialista sugere a quem tiver um perfil mais arrojado, tentar uma maior rentabilidade em fundos de ações, multimercados e investimentos em moedas mais fortes, como o dólar. "No entanto, é recomendável se informar bem e sempre ter uma carteira diversificada, incluindo investimentos em renda fixa e em renda varável, como fundos multimercados, e até mesmo em ouro", diz Teixeira.

Por fim, o professor da FGV lembra que, com a Selic em 5,5% e a inflação em 3,5%, os investimentos em renda fixa devem gerar rendimentos de aproximadamente 2% acima da inflação ao ano, caso não haja incidência de imposto de renda na aplicação. "Há possibilidade de procurar aplicações com prazo de carência mais longos que normalmente tem taxas mais atraentes principalmente em bancos menores. Neste caso, deve-se ficar atento para que a aplicação não exceda o limite do Fundo Garantidor de Crédito".

No entanto, Teixeira lembra que é sempre bom saber que seu dinheiro fica indisponível por um período e, caso haja necessidade, não haverá como sacar. Outra opção é procurar corretoras que oferecerem operações estruturadas através da aplicação em papéis de grandes empresas. Nesses casos, o capital fica garantido e a rentabilidade pode ser mais alta, mas também é limitada por um teto e há prazo determinado para a aplicação (sem possibilidade de saque)", observa Ricardo Teixeira.


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