30/08/2019 às 10h30min - Atualizada em 30/08/2019 às 10h31min

FGV realiza 16º Fórum de Economia em São Paulo

O evento será nos dias 9 e 10 de setembro e contará com palestras de acadêmicos, empresários, do ministro da Economia Paulo Guedes e do Ministro da Infraestrutura, Tarcisio *

Assessoria de Imprensa Foto: Divulgação

O Centro de Estudos do Novo Desenvolvimento da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV CND) realizará nos dias 9 e 10 de setembro, a partir das 9h, a 16ª edição do Fórum de Economia. Com o tema Estagnação Secular no Brasil, o evento contará com palestras de acadêmicos e empresários e do ministro da Economia Paulo Guedes.

A finalidade do Fórum é discutir o que fazer no curto e médio prazo na economia brasileira, uma vez que ela está crescendo muito pouco desde os anos 1980. Desse período até 2017, enquanto os países ricos cresciam a uma taxa de 1,7% ao ano e os em desenvolvimento, a 3,1%, o Brasil teve expansão apenas de 0,9% ao ano. Em 2014, o país teve uma grave recessão, e a recuperação tem sido insatisfatória. Tudo indica que o quadro econômico é de estagnação secular.

O Fórum começa com debates sobre como a política macroeconômica pode enfrentar a ameaça de estagnação, e na sequência, apresenta a discussão sobre o populismo conservador e sua aplicação ao caso brasileiro. Na terça-feira, os assuntos a serem abordados serão os determinantes dos ciclos de apreciação cambial no Brasil, a recente interrupção desse ciclo e a possibilidade de recuperação dos investimentos na economia brasileira. Também haverá palestras do ex-ministro Rubens Ricupero, sobre a possibilidade de conciliação entre políticas liberais e antiglobalistas, e do professor Pascaal Petit, da Universidade Paris XIII, sobre a tendência de estagnação secular da economia mundial.

*Programação sujeita a alteração, em função da agenda do ministro Paulo Guedes.

 

Confira a programação

Segunda-feira – 9 de setembro

08h30-9h

Credenciamento

09h-9h30

Abertura

 

Luiz Carlos Bresser-Pereira – Coordenador do Fórum

Yoshiaki Nakano – Diretor da FGV EESP

Luiz Arthur Ledur Brito – Diretor da FGV EAESP

Pedro Wongtschowski – Presidente do IEDI

Clemente Ganz Lúcio – Diretor do DIEESE

9h30 – 10h30

Palestra: Paulo Guedes (ministro da Economia) - a confirmar

10h45 – 13h15

1º Painel – A política macroeconômica está enfrentando a ameaça de uma estagnação secular?

 

A taxa de juros real caiu substancialmente e a de câmbio pode ser considerada competitiva para a indústria. Por que, então, a recuperação é tão lenta? E o que está errado no curto prazo?

 

Presidente da Mesa: Pedro Wongtschowski (IEDI)

Expositores: Demian Fiocca (ex-presidente do BNDES); Nelson Barbosa (FGV); Nelson Marconi (FGV) e Paulo Rabello de Castro (ex-presidente do BNDES).

Debatedores: Luiz Fernando de Paula (UFRJ) e Yoshiaki Nakano (FGV)

13h15 – 14h45

Almoço

14h45 – 17h15

 

2º Painel – O populismo conservador é também um problema brasileiro?

 

O populismo ou nacionalismo conservador vem tomando conta de países ricos como Estados Unidos, Reino Unido e Itália. Também é o caso do Brasil? Ou temos diferenças expressivas?

 

Presidente da Mesa: Luiz Felipe de Alencastro (Sorbonne, FGV)

Expositores: André Singer (USP); Brasilio Sallum Jr. (USP); Cláudio Couto (FGV) e Daniela Campello Ribeiro (FGV)

Debatedores: Clemente Ganz (DIEESE) e Marco Antônio Teixeira (FGV)

 

Terça-feira – 10 de setembro

9h- 10h

Pascal Petit (Paris XIII): "Beyond secular stagnation, investigating transition alternatives"

 

Comentador: Guilherme Magacho (UFABC)

10h15 – 12h45

3º Painel – Por que a taxa de câmbio não voltou a se apreciar depois da crise financeira de 2014?

 

O ciclo cambial, frequente nos países em desenvolvimento, incluindo o Brasil, começa com uma crise financeira de balanço de pagamentos acompanhada ou sinalizada por uma forte desvalorização da moeda local. Mas, em seguida, a moeda nacional volta a se valorizar gradualmente. A crise financeira de 2014, porém, não foi uma crise de balanço de pagamentos. A depreciação ocorreu, mas a revalorização vem sendo limitada de forma que o real está hoje mais desvalorizado do que antes da crise desencadeada no segundo semestre de 2014. Por quê?

 

Presidente da Mesa: Walfrido Warde (Instituto para Reforma das Relações entre Estado e Empresa).

Expositores: Andre Roncaglia (Unifesp); Eliane Araújo (UEM); Jose Luis Oreiro (UnB); Luiz Carlos Bresser-Pereira (FGV); Marco Flávio da Cunha Resende (UFMG)

Debatedores: Daniela Prates (Unicamp) e Fabio Terra (UFABC)

12h45 – 14h15

Almoço

14h15 – 15h15

Rubens Ricupero (ex-ministro da Fazenda e do Meio Ambiente e Amazônia): "É possível conciliar projeto econômico ultraliberal com política externa antiglobalista?"

15h15 – 17h45

4º Painel: Diante de uma crise financeira e paralisação dos investimentos privados acompanhados de crise fiscal, como a crise de 2014, o que fazer?

 

Diante de uma crise financeira acompanhada pela paralisação dos investimentos privados e crise fiscal, o governo brasileiro, desde 2015, vem adotando uma política de corte tanto da despesa corrente quanto dos investimentos. Como avaliar essa política? Seria mais correto cortar a despesa corrente e aumentar os investimentos, como Nelson Barbosa tentou em 2016?

 

Presidente da Mesa: Andre Clark (Siemens)

Expositores: André Lara Rezende (Lanx Capital); Fábio de Freitas (UFRJ); Manoel Pires (IBRE-FGV) e Vilma da Conceição Pinto (IBRE-FGV)

Debatedores: Gabriel Galípolo (Banco Fator) e Marco Antonio Lima (ABDE)

17h45

Encerramento

Serviço

16º Fórum de Economia da FGV

Data: 9 e 10 de setembro de 2019

Horário: 8h30 – 17h45

Local: Rua Itapeva, 432 – 4º andar – salão Nobre


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