freepikAcordar antes do sol raiar para garantir as primeiras fornadas do amanhecer é a rotina de todo padeiro. No Prezunic, são quase 300 profissionais que colocam a mão na massa e produzem cerca de 4 toneladas de pão francês por dia. No Brasil, mais de 70 mil padarias e confeitarias geram 800 mil empregos diretos. Neste Dia do Padeiro, quem sairá ganhando serão os clientes, que contarão com 50% de desconto em toda a linha de pães doces produzidos nas 31 lojas da rede.
O pão preferido dos cariocas é o francês, seguido da sacadura, o colegial, a focaccia e o pão de rabanada. São mais de 50 variedades de pães produzidos no Prezunic. A unidade do Recreio é a que mais produz, com 10 toneladas por mês.
Alimento mais popular no mundo, a origem do pão data de 12 mil anos, na Mesopotâmia. Inicialmente, era resultado de uma mistura seca, dura e amarga, feita à base de trigo. Cerca de 4 mil anos antes de Cristo, o processo de fermentação desenvolvido pelos egípcios tornou o produto semelhante ao que conhecemos hoje. A homenagem aos padeiros no dia 8 de julho coincide com a data em que é celebrado o Dia de Santa Isabel, padroeira dos padeiros, que distribuía pães aos pobres e transformou o alimento em rosas.
Experiência
Um dos padeiros mais experientes do Prezunic é Diniz Martins, panificador há 27 anos, 13 deles trabalhando na rede de supermercados carioca. Aos 50 anos de idade, ele mantém a rotina de acordar às 3h30 para chegar às 6h na loja de Botafogo, onde gerencia uma equipe de padeiros e confeiteiros. É preciso deixar tudo pronto para a primeira fornada, servida às 6h30, no café da manhã dos colaboradores. A unidade abre as portas às 7h30.
"Primeiro, servimos a nós mesmos, num clima de bastante confraternização. Acordar cedo, às vezes, é difícil, principalmente quando o tempo começa a esfriar. Mas fazer e ganhar o pão de cada dia com alegria e honestidade vale o esforço", comemora Diniz.
Promovido em 2017, Daniel dos Santos é o "braço direito" de Diniz na padaria. Aos 49 anos, ele acorda um pouco mais tarde: às 4h40. "Moro mais perto da loja", justifica. Daniel começou no Prezunic como auxiliar. O interesse pela profissão se deu a partir de um documentário sobre fermentação. "Aquele fenômeno me intrigou, e gostei da ideia de aprender a fazer pão. Quando soube da vaga no Prezunic, me candidatei, mesmo sabendo quase nada. Tudo o que aprendi foi aqui".
Mais novato, Wellington Barbosa, 27 anos, ainda está no início de sua caminhada. O auxiliar sonha alto: "Quero aprender tudo sobre pães e abrir minha própria padaria", diz.
Na loja de Botafogo, Diniz e sua equipe produzem cerca de 200 quilos de pão por dia, incluindo pães doces, bolos e panetones. E também sonhos, como o de Wellington.
