Bate-boca marca sessão na Câmara de São Roque

Um bate-boca marcou a realização da sessão desta segunda-feira (01), na Câmara Municipal de São Roque. Tudo ocorreu durante a realização de uma reunião entre vereadores e da Associação dos Profissionais da Educação de São Roque e região (APESR), onde os professores pretendiam apresentar as dificuldades enfrentadas pela categoria.

Durante a reunião, que havia sido agendada entre a associação e os parlamentares, dois novos grupos sindicais (dos servidores e professores) teriam comparecido à Casa de Leis e teriam tentado participar do encontro, iniciando um debate com os membros da associação. Entretanto os ânimos teriam se exaltado durante a troca de argumentações, inviabilizando a continuidade da reunião, que teve que ser encerrada.

Porém os ânimos continuaram acalorados e acabaram se estendendo para o próprio plenário, como as imagens registradas abaixo.

Em nota publicada em sua página no Facebook, a APESR afirmou que os membros sindicais tentaram atrapalhar a reunião, porém que as demandas foram passadas para os legisladores. “Nossos passos são mostrados aos nossos associados e junto ao nosso corpo jurídico teremos mais providências cabíveis a ser tomada. Somos idôneos sérios e uma associação que representa única e exclusivamente os interesses de nossos associados”, afirma a nota.

Segundo o Vereador Toco, a associação estava apresentando suas demandas e nenhum vereador expulsou qualquer membro sindical do encontro, quando na verdade os legisladores teriam se comprometido a atender os membros posteriormente, já que a associação já havia previamente marcado aquele encontro com os parlamentares. “A Câmara é a Casa do Povo e as pessoas podem ter acesso a ela, porém era uma reunião privada que havia sido marcada pela associação e nós estávamos atendendo a este pedido. Chegamos até a falar para os membros do sindicato que os atenderíamos também, sem qualquer problema”, comentou o parlamentar.

Em entrevista à Rádio Coluna, a Presidente do Sindicato dos Funcionários Públicos, Dalva Domingues, afirmou que apesar de não ter nada contra a associação, mas apenas os sindicatos têm a autonomia de falar oficialmente e buscar soluções para as categorias que representam. “Se vai falar sobre servidor é o sindicato, e se vai falar sobre professor é o SinPro (Sindicato dos professores de São Roque, Ibiúna e Araçariguama). Eles (a associação) não têm poder jurídico algum para resolver estas questões”, afirmou Dalva ao reiterar que se sentiu ofendida pela forma como foi tratada.