21/06/2019 às 15h05min - Atualizada em 21/06/2019 às 15h08min

Saiba quais são as raças que participaram de guerras

Assessoria de Imprensa Foto: Divulgação

Eles são considerados os melhores amigos do homem pela fidelidade e amizade incondicionais que apresentam. Mas os cachorros não estão ao lado dos humanos apenas nos momentos felizes.

 

Ao longo da história da humanidade e nos mais diversos momentos, cães das mais diferentes raças foram para os campos de batalha e lutaram ao lado dos homens em guerras e, por isso, se tornaram heróis de quatro patas.

 

Quer conhecer um pouco mais da participação canina nos campos de batalha? Reunimos algumas informações para você!

 

História antiga

Se você gosta de ler relatos de guerra, já deve ter se deparado com informações de que algumas raças participaram de confrontos como os da Segunda Guerra Mundial. Mas se engana quem pensa que a presença de cães nos campos de batalha é recente.

 

Segundo alguns historiadores, mesmo na História Antiga já existiam informações de que os cães iam para a luta armada, junto aos humanos. Egípcios e gregos, por exemplo, foram duas das civilizações antigas (no período conhecido como “antes de Cristo”) que levaram cachorros para a guerra.

História contemporânea

Pensando em um período mais contemporâneo, é válido lembrar que o imperador francês Napoleão Bonaparte também separou uma matilha para guerrear com ele, nas batalhas de conquista dos territórios europeus.

 

O mesmo aconteceu durante as Guerras Mundiais nos anos de 1914 a 1918 e 1941 a 1945. Nestes casos, no entanto, os animais eram muito utilizados como cães suicidas, já que portavam algumas bombas que deveriam minar o campo adversário.

 

A extinta União Soviética também se utilizou desses animais para a sua guerra contra o Afeganistão. E, mais recentemente, os Estados Unidos também se valeram de um cão da raça Malinois Belga na operação de execução de seu arquirrival Osama Bin Laden.

Funções desempenhadas pelos cães na guerra

Segundo alguns historiadores, os animais podiam desempenhar diversas funções nos campos de batalha, desde vigílias e guardas, até, como já dissemos, o porte de bombas que deveriam explodir e destruir parte do acampamento rival.

 

Muitos, no entanto, desempenhavam funções mais leves, como as de mensageiro, cargueiros (levavam suprimentos hospitalares, alimentos, etc). Também podiam ser utilizados para a tração de pequenos veículos ou como rastreadores.

Quais as principais raças que guerrearam

Os militares de cada época tiveram as suas preferências no uso de cada raça nos campos de batalha. A maioria deles já tinha um passado de realizar atividades de pastoreio e guarda, por exemplo.

 

De forma geral, no entanto, é possível apontar algumas que são preferencialmente destinadas aos confrontos guerrilheiros.

Pastor Alemão 

A raça pastor alemão foi uma das mais utilizadas nos campos de batalha durante os conflitos mundiais. Valente, disciplinado e muito inteligente, os pastores alemães, na Primeira Guerra, por exemplo, foram adotados pela Cruz Vermelha (que presta assistência médica a pessoas que estão em áreas de guerra ou de risco).

 

Na ocasião, eles foram utilizados como mensageiros, mas também deveriam proteger e abastecer os soldados, sobretudo com remédios. 

 

Um fato interessante de ser ressaltado é que o exército norte-americano tinha certo receio de utilizar a raça em seu próprio front, e, embora tenha demorado a fazê-lo, os pastores alemães caíram nas graças dos norte-americanos e começaram a ser largamente utilizados por eles, mesmo em tarefas rotineiras da polícia comum.

Rottweiler

Outro cão originário da Alemanha, o rottweiler também foi utilizado em campos de batalha durante as duas Guerras de âmbito mundial. De porte avantajado e cheio de músculos, os cães desta raça geralmente eram utilizados para fazer a guarda dos soldados e dos acampamentos.

 

Um fato importante de ser ressaltado é que mesmo antes dos conflitos mundiais, os rottweilers já integravam o exército alemão e depois das guerras passou a ser utilizado por militares de outros países.

Doberman

Outro cão muito utilizado no front de guerra, o Doberman, curiosamente, também é de origem alemã. No entanto, já era uma raça muito comum em outros países da Europa. Há alguns relatos da presença deste cão, por exemplo, em tropas espanholas e francesas.

 

Disciplinados e muito obedientes, os doberman também eram utilizados como mensageiros e cães de guarda. Fortes e de aparência brava, eles também lutaram em guerras na Ásia e mais recentemente, no atentado ao World Trade Center, em 2001, ajudaram no resgate às vítimas.

 

É interessante notar que os cães eram ensinados, por exemplo, a não latir, além de rastejar por longas áreas. Eles também acabam passando pelos mesmos problemas dos humanos, como o frio e os racionamentos de comida.

 

A capacidade de resiliência e companheirismo dos cães com relação ao homem é realmente surpreendente, não é mesmo?


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