14/06/2019 às 11h45min - Atualizada em 14/06/2019 às 12h22min

Saiba se um Monitor de Bebês pode se tornar um alvo de hackers e como evitar Isso

Assessoria de Imprensa Foto: Divulgação

Para pais e mães, principalmente de primeira viagem, monitores de bebês (aqueles recursos de câmera com áudio que permitem monitorar o bebê e saber como ele está) podem ser verdadeiros canivetes suíços, itens excelentes para ajudar a manter a integridade e saber sobre o bem-estar da criança.

Mas, como praticamente todos os recursos conectados à internet, até mesmo esses recursos podem apresentar certos riscos. Será que até monitores que você usa para cuidar dos seus filhos podem ser alvos de hackers? É isso que você vai saber nesse artigo e, principalmente, como combater essa ameaça.

 

Ameaças virtuais

Na era digital, não é só com objetos pontiagudos, quinas de móveis, tomadas, materiais de limpeza, fogo, degraus e outros elementos físicos que você deve se preocupar em relação à segurança dos seus filhos.

Em um mundo onde praticamente tudo é interconectado, as ameaças também são virtuais, especialmente para as crianças. É exatamente por isso que, assim como os pais precisam tomar cuidado com móveis, objetos cortantes, riscos de choques e de quedas e tantas outras questões da casa, eles também devem se preocupar com a segurança virtual não só deles, mas dos próprios bebês.

E isso inclui manter a integridade de dispositivos de monitoramento conectados à internet. Esses dispositivos, como aqueles que possuem câmeras embutidas e recursos de captação de áudio, contam com aplicativos que podem ser acessados online, remotamente.

Assim, os pais podem monitorar as câmeras e ouvir o som ambiente. Esses recursos são ótimos para acompanhar os filhos estando no trabalho, em viagem ou qualquer outro lugar, especialmente para monitorar não só as crianças, mas as pessoas responsáveis por cuidar delas (se for o caso).

Como esses recursos exigem conexão a uma rede de internet, eles também são suscetíveis a ataques de hackers e ameaças à integridade dos dispositivos e, claro, dos usuários.

 

Os serviços de monitoramento infantil são confiáveis?

Infelizmente, para a maioria dos serviços disponíveis, a resposta pode ser um não. E isso deve servir de alerta aos pais.

Há vários casos de aparelhos de monitoramento de crianças que foram hackeados ou tiveram os dados expostos por terceiros. Imagens de serviços de monitoramento infantil do Canadá foram transmitidas por um website localizado na Rússia. Ou seja, as imagens de milhares de crianças estavam sendo transmitidas, ao vivo, para desconhecidos.

A empresa de segurança Rapid 7 encontrou vários riscos potenciais em diversos serviços de monitoramento de crianças, como baixa integridade e quase que ausência de criptografia.

A relativa facilidade de hackear esses dispositivos é que muitos dos serviços de monitoramento infantil não exigem a criação de uma senha por parte do usuário durante o processo de instalação do software. Assim, ou esses serviços não exigem senhas de acesso ou vêm acompanhados de uma senha padrão (instalada pelo próprio fabricante) – o que significa que, se essa senha for roubada, será possível acessar as câmeras de todos os seus usuários.

Há até mesmo sites com listas de senhas hackeadas desses tipos de serviço de monitoramento. Assim, pessoas inescrupulosas muitas vezes nem precisam se dar ao trabalho de invadir os sistemas, pegando senhas compartilhadas publicamente.

Em geral, a confiabilidade desses dispositivos é muito baixa.

 

Dicas de segurança para os pais e as crianças

A melhor maneira de evitar intrusão nesses dispositivos é não usá-los. Mas não é preciso adotar uma medida tão extrema. É possível melhorar a integridade dos seus sistemas, a sua segurança e, principalmente, a segurança das crianças.

Você pode criar senhas fortes para seu sistema de monitoramento no momento da instalação, evitando senhas óbvias (com sequências numéricas fáceis de descobrir, seu nome, etc.), além de evitar senhas pré-definidas. Além disso, é importante manter os programas atualizados.

Também vale a pena manter um bom antivírus e manter os firewalls ativos. É bom desativar o acesso remoto aos dispositivos quando você não precisar acessá-los. Também dá para usar dispositivos que não precisam de conexão com a internet, como áudio por wireless ou outros modelos digitais análogos.

Usar um provedor VPN (https://nordvpn.com/pt-br/what-is-a-vpn/) é outra ótima dica. Mas, o que é um provedor VPN? É um aplicativo que cria uma rede criada “em cima” de uma rede existente, ou seja, é como uma rede adicional acima daquela à qual você se conecta. Provedores VPN fornecem ainda mais segurança à sua rede e, claro, a todos os dispositivos conectados a ela – o que inclui aqueles que você usa para monitorar as suas crianças. Uma VPN também pode ajudar a melhorar a velocidade da Internet. Você pode testar isso aqui .

 

 

 

 

 

 

 

 


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