Neste artigo falo um pouco sobre as construções sociais, que não são definitivas; ao contrário, estão em constante transformação. Cabe ao avanço científico e à medicina acompanharem tais mudanças, com o objetivo de ampliar e melhorar a qualidade de vida das pessoas. E é o que temos feito.
Temos em primeiríssimo lugar a mudança em relações às questões femininas. As mulheres almejam estabilidade financeira e se realizarem em primeiro lugar, optando por engravidar cada vez mais tarde.
Além disso, muitas delas chegam ao consultório sem um parceiro e, mesmo assim, não abrindo mão do sonho da maternidade; afinal o casamento, também é uma construção social, que sofre constantes mudanças, não é mesmo?
Outras histórias que podem e devem ser atendidas pela Reprodução Assistida são as protagonizadas pelos casais homoafetivos; assim sendo, Barriga de Aluguel, Ovodoação, Banco de Sêmen e Congelamento de Óvulos são as variáveis das técnicas de Fertilização, que podem atender aos diversos público e expectativas.
Todas as pessoas que desejam ter um bebê devem procurar ajuda médica - o mais rápido possível - para tornar seu sonho realidade; entretanto, se a mulher tiver mais de 36 anos, deve-se esperar ainda menos, pois o tempo é um inimigo da fertilidade.
Há ainda casos de pacientes soropositivos, que não querem abrir mão do desejo de serem mães e pais. Conseguimos atendê-los por meio de técnicas específicas, nas quais conseguimos isolar os gametas e assim ser torna possível terem um filho não infectado pelo vírus.
Mesmo em casos de ausência de gametas e de útero que parecem impossíveis, existem técnicas alternativas que auxiliam o sucesso de ter um filho.
Quanto aos casais homossexuais e mulheres solteiras, assim como outras técnicas, seguimos as orientações do Conselho Federal de Medicina que permite o tratamento.
O primeiro passo é passar em consulta médica, fazer os exames para verificar as causas e estabelecer qual o método mais indicado de tratamento que ela deve seguir.