Menina é agredida em frente a supermercado no centro de São Roque

Uma menina foi agredida em frente a um supermercado localizado na Avenida Aracaí, ao lado da Rodoviária Municipal, na tarde desta segunda-feira (18).

Segundo informações averiguadas pela nossa reportagem, uma garota de 13 anos estava em frente ao local aguardando a chegada de parentes que  ainda estavam dentro do comércio, quando foi agredida por duas mulheres após uma discussão. A menina teria reclamado da atitude de uma criança que estava na companhia das acusadas, quanto todos ainda estavam dentro do mercado, e isto teria dado início ao desentendimento, até que em determinado momento as duas mulheres teriam partido para cima da menina, dando início a violência.

Munícipes que passavam pelos arredores do mercado tiveram que apartar o ato de hostilidade. A mãe da menina teria tentado separar a briga e também teria sido atingida pelas agressoras.

A Polícia Militar foi chamada e impediu a saída das mulheres acusadas, que tentavam deixar o local. Elas foram conduzidas pelas autoridades até a delegacia da cidade para prestar depoimento.

Familiares da menina informaram que ela havia passado por uma cirurgia há dois meses, para o tratamento de um câncer. A jovem foi socorrida pela equipe de emergência de São Roque e encaminhada para a Santa Casa.

Segundo a equipe administrativa do supermercado, a confusão começou fora da loja e as autoridades foram acionadas no momento em que tudo aconteceu.

Agredidas ou agressoras?

Segundo as mulheres apontadas como as responsáveis por baterem na menina, foi a jovem e a mãe que iniciaram a agressão. De acordo as duas irmãs, a garota teria sido grossa com o filho de uma delas e devido a isso, uma discussão teria ocorrido em frente ao mercado, até que em determinado momento a garota e sua mãe partiram para cima de uma das irmãs e a outra entrou na confusão para tentar defendê-la.

Assim, de acordo com elas, o ato teria sido uma forma de autodefesa e as duas somente tentaram ir embora para atender a compromissos marcados.

“Só tentamos ir embora porque tínhamos uma consulta médica. Nunca nos recusamos em prestar esclarecimentos na delegacia, porém somos escoltadas até aqui como se fôssemos bandidas”, afirmou uma das mulheres a nossa redação.